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ACESSIBILIDADE UM GRANDE DESAFIO EM BH



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Projetos para melhor locomoção de deficientes serão debatidos no 2º semestre entre a PBH e a população.
Elemara Duarte – Repórter.

No Mineirão, portadores de necessidades especiais precisaram de ajuda nas escadas.

Guias para atender deficientes visuais quando chegam e saem de pontos culturais, e, para os surdos, textos explicativos impressos e intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Para idosos e cadeirantes, melhoria de acessibilidade de calçadas, por meio da instalação de rampas na Área Hospitalar e nos bairros.

Cardápios com letras maiores nos restaurantes e, ainda, nos nacionalmente famosos botecos, banheiros adaptados. Esses são alguns desafios de acessibilidade a serem superados pela capital mineira para receber turistas com necessidades especiais na Copa de 2014. As sugestões foram citadas por alguns integrantes de entidades representativas que deverão compor, no próximo semestre, comissões para que a Prefeitura possa debater os projetos da Copa.

Algumas dessas sugestões coincidem com as primeiras impressões sobre acessibilidade de um grupo de três deficientes e um idoso que visitou Belo Horizonte nos últimos quatro dias. Eles avaliaram vários pontos turísticos, como a Casa do Baile, a Praça da Liberdade, o Museu de Artes e Ofícios e restaurantes. Nesta segunda-feira (10), foi a vez do Mineirão.

Eles fazem parte do Projeto Novos Rumos, do Instituto Muito Especial, do Rio de Janeiro. De acordo com a produtora do projeto, Thelma Vidales, as observações estão sendo feitas e, depois, será traçado um diagnóstico, com sugestões de ações. Ela adiantou, por exemplo, que em algumas travessias há rebaixamento apenas de um lado. “Em alguns caminhos táteis, os pisos diferenciados terminam em um obstáculo, como uma árvore”, cita.

A falta de rebaixamentos, ou rampas, é considerada um problema pelo cadeirante e técnico da equipe de basquete da Associação Mineira de Paraplégicos, Elizeu Ferreira da Silva. “Elas nem sempre estão dentro do padrão, assim como as calçadas são mal cuidadas nos bairros e na Região Hospitalar”, diz. No Hipercentro, no Mercado Central, na Orla da Pampulha e, até mesmo no Mineirão, ele considera que o acesso é bom, graças a obras mais recentes.

“Tivemos dificuldades para encontrar um restaurante com banheiros acessíveis”, acrescenta Thelma. E quando o visitante é idoso, o problema, além da falta de rampas, são os cardápios com letras minúsculas, segundo a presidente da Associação dos Clubes da Melhor Idade de Minas Gerais, Rita Félix Eugênio, 72 anos.

O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-MG), Paulo Nonaka, diz que a entidade estuda a viabilidade de alguns projetos para solucionar essas questões, assim como a comunicação com os clientes especiais.

Thelma Vidales ressalta, no entanto, que BH tem locais exemplares, como é o caso do Museu de Artes e Ofícios. “É o melhor entre todas as capitais que visitamos. Tem acessibilidade para qualquer tipo de deficiente, incluindo intérpretes para libras, que é mais raro”, destaca.

Segundo o presidente do Comitê Executivo das Copas pela PBH, Tiago Lacerda, na última semana foi apresentado o Planejamento Estratégico para a Copa. “Os programas ainda não foram detalhados, mas, em todos, vamos levar em conta a questão da acessibilidade”, garante. Lacerda adianta que serão montadas câmaras temáticas para discutir os projetos com a sociedade organizada a partir do próximo semestre.

Fonte: Hoje EM DIA!

É ISSO QUE QUEREMOS MOSTRAR NA COPA DE 2014?PORQUE SE FOR ESTAMOS NO CAMINHO CERTO,PORQUE IREMOS PASSAR VERGONHA?PORQUE É ISSO QUE VAI ACONTECER!É PRA FRENTE QUE SE ANDA E NAO PARA TRÁS IGUAL A CARANGUEJO VAMOS ACORDAR,VAMOS PROTESTAR SIM,EXIGIR NOSSOS DIREITOS COMO CIDADÃOS QUE SOMOS!(NAILA TORRES CAMPOS)

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ACESSIBILIDADE UM GRANDE DESAFIO EM BH



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Projetos para melhor locomoção de deficientes serão debatidos no 2º semestre entre a PBH e a população.
Elemara Duarte – Repórter.

No Mineirão, portadores de necessidades especiais precisaram de ajuda nas escadas.

Guias para atender deficientes visuais quando chegam e saem de pontos culturais, e, para os surdos, textos explicativos impressos e intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Para idosos e cadeirantes, melhoria de acessibilidade de calçadas, por meio da instalação de rampas na Área Hospitalar e nos bairros.

Cardápios com letras maiores nos restaurantes e, ainda, nos nacionalmente famosos botecos, banheiros adaptados. Esses são alguns desafios de acessibilidade a serem superados pela capital mineira para receber turistas com necessidades especiais na Copa de 2014. As sugestões foram citadas por alguns integrantes de entidades representativas que deverão compor, no próximo semestre, comissões para que a Prefeitura possa debater os projetos da Copa.

Algumas dessas sugestões coincidem com as primeiras impressões sobre acessibilidade de um grupo de três deficientes e um idoso que visitou Belo Horizonte nos últimos quatro dias. Eles avaliaram vários pontos turísticos, como a Casa do Baile, a Praça da Liberdade, o Museu de Artes e Ofícios e restaurantes. Nesta segunda-feira (10), foi a vez do Mineirão.

Eles fazem parte do Projeto Novos Rumos, do Instituto Muito Especial, do Rio de Janeiro. De acordo com a produtora do projeto, Thelma Vidales, as observações estão sendo feitas e, depois, será traçado um diagnóstico, com sugestões de ações. Ela adiantou, por exemplo, que em algumas travessias há rebaixamento apenas de um lado. “Em alguns caminhos táteis, os pisos diferenciados terminam em um obstáculo, como uma árvore”, cita.

A falta de rebaixamentos, ou rampas, é considerada um problema pelo cadeirante e técnico da equipe de basquete da Associação Mineira de Paraplégicos, Elizeu Ferreira da Silva. “Elas nem sempre estão dentro do padrão, assim como as calçadas são mal cuidadas nos bairros e na Região Hospitalar”, diz. No Hipercentro, no Mercado Central, na Orla da Pampulha e, até mesmo no Mineirão, ele considera que o acesso é bom, graças a obras mais recentes.

“Tivemos dificuldades para encontrar um restaurante com banheiros acessíveis”, acrescenta Thelma. E quando o visitante é idoso, o problema, além da falta de rampas, são os cardápios com letras minúsculas, segundo a presidente da Associação dos Clubes da Melhor Idade de Minas Gerais, Rita Félix Eugênio, 72 anos.

O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-MG), Paulo Nonaka, diz que a entidade estuda a viabilidade de alguns projetos para solucionar essas questões, assim como a comunicação com os clientes especiais.

Thelma Vidales ressalta, no entanto, que BH tem locais exemplares, como é o caso do Museu de Artes e Ofícios. “É o melhor entre todas as capitais que visitamos. Tem acessibilidade para qualquer tipo de deficiente, incluindo intérpretes para libras, que é mais raro”, destaca.

Segundo o presidente do Comitê Executivo das Copas pela PBH, Tiago Lacerda, na última semana foi apresentado o Planejamento Estratégico para a Copa. “Os programas ainda não foram detalhados, mas, em todos, vamos levar em conta a questão da acessibilidade”, garante. Lacerda adianta que serão montadas câmaras temáticas para discutir os projetos com a sociedade organizada a partir do próximo semestre.

Fonte: Hoje EM DIA!

É ISSO QUE QUEREMOS MOSTRAR NA COPA DE 2014?PORQUE SE FOR ESTAMOS NO CAMINHO CERTO,PORQUE IREMOS PASSAR VERGONHA?PORQUE É ISSO QUE VAI ACONTECER!É PRA FRENTE QUE SE ANDA E NAO PARA TRÁS IGUAL A CARANGUEJO VAMOS ACORDAR,VAMOS PROTESTAR SIM,EXIGIR NOSSOS DIREITOS COMO CIDADÃOS QUE SOMOS!(NAILA TORRES CAMPOS)

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