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Primeira dificuldade é frequentar a escola, diz cadeirante 5 JUL 2011 18h40 separator Marina Pita Direto de São Paulo A primeira grande dificuldade das pessoas com deficiência é frequentar a escola regularmente. Esta é a opinião de Davi Rodrigo da Cruz que teve uma lesão macro medular e perdeu o movimento das pernas aos 18 anos. À época cursando o ensino médio, Davi acabou desistindo do curso porque a escola não tinha acessibilidade, e o transporte até o local era precário. "Falta tanta coisa. Falta rampa para os cadeirantes, material escolar adequado para os deficientes visuais, tradutor de libra para os deficientes auditivos", afirmou. Com 32 anos, ele está empregado na empresa do setor de energia CPFL, e entende que situações como as enfrentadas em sua juventude ainda são muito comuns no País. publicidade "São tantas as dificuldades para chegar na escola, entrar na sala e conseguir condições adequadas para aprender que a pessoa com deficiência acaba perdendo a vontade, a autoestima e desiste¿, disse. Há cerca de seis anos, Davi teve então uma oportunidade de retomar os estudos. Quando foi selecionado para trabalhar na empresa de energia, tinha metade do horário regular de trabalho ocupado com aulas para que finalmente concluísse o ensino regular. "Às vezes demora, mas a oportunidade surge." Hoje ele é auxiliar administrativo da ouvidoria da CPFL e gosta de dizer para os colegas cadeirantes do time de basquete, e para quem mais encontrar pelo caminho, que o mais importante é não desistir. As empresas, em sua opinião, mudaram bastante e muitas têm as portas abertas para pessoas com deficiência. Quando entrou na CPFL, Davi ficou surpreso com o nível de acessibilidade nas instalações da companhia. À época, 80% da estrutura física já estava pronta para receber cadeirantes e, logo depois, uma grande reforma no prédio conclui as adaptações para total acessibilidade. "Sei que essa não é uma realidade, mas podemos ver avanços", comentou. Ele lembra ainda do papel dos deficientes para a conquista de direitos. "Também depende de nós a mudança.Precisamos nos colocar no mundo, nos espaços. Ir em frente mesmo diante das adversidades e nos posicionar."

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Primeira dificuldade é frequentar a escola, diz cadeirante 5 JUL 2011 18h40 separator Marina Pita Direto de São Paulo A primeira grande dificuldade das pessoas com deficiência é frequentar a escola regularmente. Esta é a opinião de Davi Rodrigo da Cruz que teve uma lesão macro medular e perdeu o movimento das pernas aos 18 anos. À época cursando o ensino médio, Davi acabou desistindo do curso porque a escola não tinha acessibilidade, e o transporte até o local era precário. "Falta tanta coisa. Falta rampa para os cadeirantes, material escolar adequado para os deficientes visuais, tradutor de libra para os deficientes auditivos", afirmou. Com 32 anos, ele está empregado na empresa do setor de energia CPFL, e entende que situações como as enfrentadas em sua juventude ainda são muito comuns no País. publicidade "São tantas as dificuldades para chegar na escola, entrar na sala e conseguir condições adequadas para aprender que a pessoa com deficiência acaba perdendo a vontade, a autoestima e desiste¿, disse. Há cerca de seis anos, Davi teve então uma oportunidade de retomar os estudos. Quando foi selecionado para trabalhar na empresa de energia, tinha metade do horário regular de trabalho ocupado com aulas para que finalmente concluísse o ensino regular. "Às vezes demora, mas a oportunidade surge." Hoje ele é auxiliar administrativo da ouvidoria da CPFL e gosta de dizer para os colegas cadeirantes do time de basquete, e para quem mais encontrar pelo caminho, que o mais importante é não desistir. As empresas, em sua opinião, mudaram bastante e muitas têm as portas abertas para pessoas com deficiência. Quando entrou na CPFL, Davi ficou surpreso com o nível de acessibilidade nas instalações da companhia. À época, 80% da estrutura física já estava pronta para receber cadeirantes e, logo depois, uma grande reforma no prédio conclui as adaptações para total acessibilidade. "Sei que essa não é uma realidade, mas podemos ver avanços", comentou. Ele lembra ainda do papel dos deficientes para a conquista de direitos. "Também depende de nós a mudança.Precisamos nos colocar no mundo, nos espaços. Ir em frente mesmo diante das adversidades e nos posicionar."

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