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Projeto simula dificuldades enfrentadas por cadeirantes 09/04/2015 00:00 Não é fácil enxergar a dificuldade do outro. Muitas vezes, por nã...Read More
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Cadeirante aponta problemas em frota de ônibus de Itanhaém, SP Atrasos e falhas nas áreas de acessibilidade são citadas por morador. Empresa...Read More
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Paratleta cadeirante faz B.O. após não conseguir acessar banco: 'Vergonha' Porta que permite acesso aos cadeirantes estava trancada ...Read More
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Deficientes enfrentam dificuldades de locomoção na região de Tatuí Ausência de rampas de acesso e pisos táteis estão entre as reclamações. E...Read More
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Exposição reúne fotos de pessoas com deficiência em Piracicaba, SP Mostra integra programação de fórum e da Semana da Acessibilidade. Imagen...Read More
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'Sou apaixonada por ensinar', diz professora de inglês deficiente visual Josiele Lima dribla desafios da deficiência para dar curso ...Read More
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Inserir deficiente no mercado ainda é desafio 00:55 · 13.09.2013 · 13.09.2013 Apenas 17,9% das pessoas com deficiência no Estado têm ace...Read More
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Estudantes da Escola Técnica Estadual Professor Agamenon Magalhães (Etepam), no Recife, desenvolveram um aplicativo para celular que pode aj...Read More
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Fã de praia e carnaval, cadeirante quer ser musa do topless no Rio Natache Iamayá foi convidada para fazer ensaio sensual. No Dia Internacio...Read More
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Empresa sináptica torna escadas acessíveis para cadeirantes Sem categoria 19.08.2015 Imagine uma escada com altura entre 85cm até 1,40m que...Read More
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Texto extraído de: Vida Mais Livre A mobilidade urbana é tema de reclamações em todo o Brasil. Além dos congestionamentos e problemas no tr...Read More
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Dicas de como ajudar cadeirante: Nunca vá empurrando o cadeirante que nem um carrinho de compras… * A primeira dica e mais importante dicas...Read More
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Que mulher no mundo não fica com os olhinhos brilhando em frente a uma vitrine? Ou quando vê aquele batom da novela, logo pensa "daria ...Read More
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Táxis acessíveis em Belo Horizonte Publicado em: 4 de julho de 2013 às 12:18. Táxis acessíveis - Cadeirante sendo atendido.Já estão circul...Read More
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A falta de rampas e buracos nas calçadas está dificultando o acesso de moradores em Ourinhos (SP), principalmente de alguns portadores de de...Read More
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Na noite desse domingo (9), o cantor Lucas Lucco lançou o clipe de sua nova música de trabalho “Quando Deus Quer”. Romântica, a faixa se apr...Read More
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Maioria das mulheres sonham em ser mães, o mesmo ocorre com as mulheres cadeirantes. Porém, algumas delas acabam nem sonhando com isso, por ...Read More
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Oi eu me chamo Rosangela Souza tenho 45 anos tive poliomielite com 9 meses de idade. Nasci em Londrina PR, depois que tive a pólio meus pais...Read More
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Manter a vida sexual ativa depois de sofrer uma lesão medular é o que muitos cadeirantes desejam. Formar uma família é um desafio ainda maio...Read More
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Designer cria escada que torna-se rampa para cadeirantes REDAÇÃO EM 12 DE JULHO DE 2013 ÀS 17:14 ciclovivo_logoO designer Chan Wen Jie criou...Read More
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É preciso ter o preparo físico de um maratonista para acompanhar a rotina de um cadeirante ao ultrapassar os obstáculos encontrados nas calç...Read More
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Cadeirantes lutam pelo direito de ir e vir e será que a nossa Cidade suporta isso?tem acesiblidade para isso? Não todos nós sabemos que nãoRead More
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Matéria divulgada no Cidade Alerta de 29.04.2013, pelo apresentador Rogério Forcolen, retratou o descaso e o desrespeito demonstrados na Est...Read More
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 Absurdo!!!! Quase 46 milhões de brasileiros têm alguma deficiência física. Por aqui, a vida deles pode ser cheia de obstáculos, mas, em alg...Read More
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rso da ACADEPOL. Para os que não sabem(como eu não sabia também) esse é um curso preparatório para delegados, além das escadas e da falta de banheiro adaptado, a gata comprou a briga e se inscreveu no curso. No final ela virou xodó dos 120 alunos da sala, que se uniram para ajuda-la nessa empreitada! Pra ela não existe espaço para auto piedade e o não posso; quando peço uma mensagem ela encerra com brilho nos olhos: "Nunca desista dos seus sonhos, pois és um guerreiro com tantas lutas e superações, que não é justo olhar para trás agora, Seja insuperável e inigualável para os olhos de quem não esta do teu lado, Desvie de obstáculos intensificando sua determinação, seja um guerreiro corajoso, seja um guerreiro valoroso, E quando você se ver sem saída, acredite nas esperanças que rodeiam suas
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Anderson Fernandes, motociclista, tem 39 anos, mora desde seu nascimento no bairro de Vigário Geral, no Rio de Janeiro/RJ, fato é que Anderson é paraplégico desde 07 Abril de 2007, devido a um acidente com sua moto uma Yamaha RD350. Ficando internado no hospital Estadual Getúlio Vargas, no bairro da Penha por 5 meses, em um quadro de morre ou não morre. Mas não era a hora de Anderson e ele se recuperou, agora se tornando cadeirante. Ele adora motos, e no início de 2014, teve uma ideia de fazer uma moto/triciclo adaptada. Isso mesmo, Anderson paraplégico teve a ideia de fabricar sua própria moto adaptada, ao todo foram 12 meses de trabalho solitário, as vezes seu pai o ajudava em algo, como a soldar em lugares altos, mas 90% foi feita pelo Anderson sozinho. Trabalhando de domingo a domingo, só parava na estação do verão no calor intenso, todo carioca sabe do calor que estou falando. Finalizando sua moto/triciclo no dia 25 de julho de 2015. Moto/triciclo adaptada feita por Cadeirante Moto/triciclo adaptada feita por Cadeirante Moto/triciclo adaptada feita por Cadeirante Moto/triciclo adaptada feita por Cadeirante Ai você se pergunta, ele esta construindo a sua moto simplesmente pelo seu amor por motos? Errado! Ele quer mostra o seu feito para a sociedade, que um cadeirante, desde seu nascimento ou por acidente, que todos são capazes de fazer muitas coisas, que nunca podemos duvidar de ninguém. Sendo um deficiente ou não, todos temos dons que temos que colocar em prática. Mas ainda falta uma coisa para completar a alegria do Anderson, agora com sua moto/triciclo pronta, ele quer uma companheira para andar na garupa da moto com ele. Fica a dica meninas! Risos!
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Cadeirante Cadeirante nas ruas de São Paulo em 2009. Cadeirante é um indivíduo que faz uso constante de uma cadeira de rodas para sua locomoção.[1] O desenvolvimento das tecnologias trouxe melhorias na qualidade de vida desse indivíduo. O cadeirante tem a capacidade de realizar, por si mesmo; boa parte das tarefas diárias de uma pessoa normal, como trabalhar, praticar esportes, ir ao cinema, andar de ônibus e até dirigir. Há 24,5 milhões de portadores de deficiências no Brasil, e uma grande parte desta população é cadeirante. São Paulo é a cidade com maior número de cadeirantes; apesar da acessibilidade em muitos pontos da cidade, a dificuldade ainda é muito grande principalmente na periferia.[2] Em Curitiba a preocupação com a acessibilidade dos cadeirante levou construtores de calçadas a fazerem curso.[3] Os banheiros também são um dos maiores desafios para o cadeirante, qualquer pequeno detalhe facilita ou dificulta muito o acesso e a independência do cadeirante.[4] Segundo a maioria dos próprios cadeirantes, algumas denominações são inadequadas, e não devem ser utilizadas, como: aleijado, chumbado ou inválido; prefere ser denominado como deficiente físico ou cadeirante
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sexta-feira, 21 de agosto de 2015 Vestindo calça sentado Taí uma tarefa que costuma ser enjoada - até pegar a prática Logo que sofri o acidente que me deixou paraplégico, percebi que uma das tarefas mais rotineiras e repetidas precisaria ser adaptada: trocar de roupa. Como sou muito alto e pesado, com a perda dos movimentos, deitado, e ainda machucado no ombro, não pude auxiliar muito as enfermeiras que me atenderam e dei bastante trabalho nas trocas de roupa. Para colocar e tirar bermudas e calças, elas me viravam para um lado, subiam um pouco uma perna, me viravam para o outro, e assim ia, pelejando. Quando chegava na cintura a coisa complicava, muitas vezes era preciso erguer o quadril, e aí era preciso a ajuda de um parente ou de um enfermeiro mais forte. Quando comecei a me virar sozinho, imitei a técnica das enfermeiras, e ficava me virando na cama para vestir calças. Parecia uma cobra enlouquecida, vira para um lado, puxa do outro, vira de novo, puxa mais um pouco. Achava isso tudo muito trabalhoso e cansativo. Assim que fui para o Sarah acreditei que me ensinariam técnicas mais apuradas e menos cansativas, mas disseram que a melhor forma de vestir calça era deitado mesmo, puxando aqui e ali até chegar na cintura. Até ensinaram a puxar sentado na cama, porém não acrescentou muito. Mas eis que, em conversa com outros internos, me deram a dica: poderia vestir calças sentado na cadeira, aproveitando as mãos grandes para apoiar nos protetores de roupa e puxar a calça com os polegares. Desde então, só me visto desta forma. Acho muito mais rápido e menos cansativo do que deitado. E este é outro motivo para usar os protetores de roupa com abas dobradas que mostrei no post anterior. Este modelo permite segurar com as mãos e puxar a calça ao mesmo tempo. Calças Jeans são mais complicadas de vestir O cuidado que se deve tomar é o ajuste da calça atrás, pois nesta técnica a calça pode não subir completamente e deixar à mostra o famoso "cofrinho", o que garante uma "pagação de mico" nas transferências. Pior ainda é quando a calça agarra em algum lugar nas transferências e o espetáculo é ainda maior, com um verdadeiro "strip tease". Já aconteceu comigo algumas vezes, principalmente quando a calça agarra no protetor de roupa da cadeira ao sair do carro. Graças a esse descuido já fiquei de cueca algumas vezes na garagem do trabalho. Felizmente não havia mulheres por perto e consegui puxar rapidamente a calça, mas rendeu boas risadas dos manobristas e de quem estava passando... Aí entram minhas dicas sobre a escolha da calça. Hoje já existem calças adaptadas para cadeirante, até mesmo jeans, mas como ainda não conheço e nem experimentei, vou falar de calças comuns. Para o dia a dia, recomendo usar calças de nylon ou outro material escorregadio, pela facilidade para colocar e tirar. E também por serem confortáveis e bonitas - pelo menos para mim. No horário comercial, para quem trabalha em escritório, em atividade administrativa, tem a opção de usar calças sociais. Elas também são muito fáceis de vestir e confortáveis para o dia a dia. Mas e as calças jeans? Usadas pela maioria das pessoas, elas também podem ser vestidas com esta técnica, e apesar da maior resistência, entram até o final com algumas reboladas (sem duplo sentido, por favor). Calças de nylon e materiais lisos são mais fáceis de vestir Veja no vídeo abaixo a técnica que uso. Gostaria de deixar claro que ela só deve ser tentada se o cadeirante tiver bom controle e equilíbrio do corpo, além de força nos braços. Nas primeiras tentativas, é importante ter alguém por perto apoiando para um caso de desequilíbrio. Minha lesão é alta, T2 óssea e medular C7 - portanto sou considerado tetra, mas nunca perdi força nos membros superiores e recuperei alguma musculatura abaixo da lesão que me permitem fazer isto e outras peripécias com segurança - que com o tempo, aprimorei. Essa é a chave para qualquer atividade, se não se sentir seguro, não faça. Enfim, espero ajudar outras pessoas que procuram formas de agilizar estas atividades do dia a dia. Para mim, funciona!
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Mielomeningocele (Spina Bífida) Projetos de adaptação em residências e ambientes de trabalho. Clique Aqui! A Mielomeningocele, mais conhecida como Spina Bífida, é uma malformação congênita da coluna vertebral da criança, dificultando a função primordial de proteção da medula espinhal, que é o "tronco" de ligação entre o cérebro e os nervos periféricos do corpo humano. Quando a medula espinhal nasce exposta, como na Mielomeningocele, muitos dos nervos podem estar traumatizados ou sem função, sendo que o funcionamento dos órgãos inervados pelos mesmos (bexiga, intestinos e músculos) pode estar afetado. O primeiro passo para o tratamento é o fechamento que é realizado pelo neurocirurgião, visando a proteção e evitando traumas e infecções (meningites). Essa intervenção de um modo geral dá-se nas primeiras horas de vida. Cerca de 90% dos pacientes com Mielomeningocele poderão apresentar durante a vida algum tipo de problema urológico que pode variar desde infecções urinárias até a perda de função renal e insuficiência renal com necessidade de diálise e transplante renal. Com os avanços em Urologia pediátrica hoje é possível prevenir estas complicações com exames especializados e acompanhamento rigoroso. É muito importante que crianças vítimas desta patologia sejam acompanhadas por profissionais realmente envolvidos com a mesma. Muitas vezes medidas como manutenção de antibióticos profiláticos por tempo prolongado, orientações de esvaziamento da bexiga, eventualmente com auxílio de sondas em intervalos de tempo regulares podem fazer a diferença. É importante que as famílias entendam bem esses tipos de procedimentos. Saiba Mais Como percebemos, a Mielomeningocele, ou Spina Bífida, é um mal de natureza incapacitante dos mais sérios. Leva, de um modo geral, a deficiências múltiplas das mais limitadoras e a vidas de curta duração. Uma das formas encontradas pela medicina moderna para reduzir drasticamente os problemas ocasionados pelo mal é por meio de uma intervenção cirúrgica pioneira no próprio interior do útero materno, em geral realizada quando o feto tem apenas 21 semanas de gestação. Numa dessas cirurgias, o fotógrafo hospitalar Michael Clancy documentou o procedimento cirúrgico pioneiro. Nunca imaginouque sua câmara registraria talvez o mais eloqüente apelo a favor da vida, porque captou o momento exato em que o bebê tentou segurar um dos dedos do médico que o estava operando. A foto, espetacular, foi publicada por vários jornais dos Estados Unidos e a sua repercussão cruzou o mundo até chegar à Irlanda, por exemplo, onde se tornou uma das mais fortes bandeiras contra a legalização do aborto. A mãozinha que comoveu o mundo pertence a Samuel Alexander, cujo nascimento ocorreu no dia 28 de dezembro de 1992 (no dia da foto ele estava com apenas 4 meses de gestação!). Quando pensamos nesse nascimento, a foto fica ainda mais eloqüente, porque registra a vida do bebê literalmente presa por um fio. Os cirurgiões sabiam que não conseguiriam mantê-lo vivo fora do útero materno e que deveriam tratá-lo lá dentro, corrigindo profilaticamente a parte baixa de sua coluna vertebral - uma anomalia que acabaria sendo fatal - voltando a fechar o útero, para que o bebê continuasse o seu crescimento normal. Por tudo isso, a imagem foi considerada como uma das fotografias médicas mais importantes dos últimos tempos e a recordação de uma das cirurgias mais extraordinárias registradas no mundo.
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ack to Top Av. Brasil, 2283 - Jardim América - São Paulo (link is external)| (11) 5053-2222| consultas@amato.com.br (link sends e-mail) Início Formulário de busca Enviar Início / Informativos / Neurocirurgia Geral / Hidrocefalia Hidrocefalia Enviado por neurocirurgia em sab, 06/13/2015 - 17:28 Qual o melhor tratamento, válvula ou endoscopia? Qual o melhor tratamento, válvula ou endoscopia? O cérebro é envolvido por um liquido chamado de líquor ou liquido céfalo-raquidiano (LCR) cujas funções básicas são hidratar e proteger. Este liquido está presente também dentro do cérebro em algumas cavidades que são chamadas de ventrículos. O acúmulo deste liquido dentro dessas cavidades com conseqüente dilatação dos ventrículos é chamado de hidrocefalia. Quais são os sintomas? Em recém-nascidos ou crianças pequenas, pode acontecer o seguinte: irritabilidade letargia ou sonolência excessiva apnéias ou paradas respiratórias alteração do formato do crânio, cabeça grande ou que cresce rapidamente fontanela dilatada, ou seja, “moleira” aberta, abaulada e tensa dificuldade para andar, desequilíbrio atraso do desenvolvimento neuropsicomotor Nas crianças mais velhas e em adultos, os sintomas incluem: dor de cabeça vômitos dificuldade para enxergar letargia ou sonolência excessiva A hidrocefalia pode também evoluir de forma lenta e ir prejudicando o cérebro aos poucos, com isso a pessoa pode sofrer problemas de aprendizagem, de concentração, de raciocínio lógico, de memória de curto prazo, problemas de coordenação, de organização, dificuldades de localização têmporo-espacial, de motivação, ou dificuldades na visão. Em idosos existe uma doença chamada de Hidrocefalia de Pressão Normal (HPN), nestes casos, os pacientes geralmente desenvolvem dificuldade para caminhar, incontinência urinária (perdem urina na roupa) e deficiência cognitiva, caracterizada principalmente pela perda de memória. Quais são as causas? As hidrocefalias podem aparecer na vida intra-uterina (hidrocefalias congênitas) ou podem ser adquiridas ao longo da infância ou fase adulta por uma diversidade de causas. O líquor se acumula nos ventrículos por uma obstrução em alguma via de passagem (hidrocefalia obstrutiva) ou por um desequilíbrio entre a velocidade de produção do LCR e a capacidade de absorção (hidrocefalia comunicante). As principais causas de hidrocefalia comunicante são: hemorragias ou sangramentos intracranianos traumatismos cranianos infecções (meningite) idiopática, ou seja, sem causa aparente E as principais causas de hidrocefalia obstrutiva são: congênitas (malformações cerebrais) tumores cistos Como se faz o diagnóstico? O especialista suspeita de hidrocefalia a partir dos sinais e sintomas apresentados acima. Alguns dados do exame neurológico podem comprovar a suspeita, mas geralmente são necessários exames complementares para a confirmação: ultra-som transfontanelar, tomografia e ressonância magnética do crânio. Qual o melhor tratamento? Endoscopia ou válvula? Tratamento hidrocefalia (hidroencefalia), hidrocefalia, DVP, derivação, neurocirurgia, neuroendoscopia, válvula, ventriculostomia, endoscopia cerebral, tratamento sem válvula Na maioria dos casos a hidrocefalia é tratada com as derivações, popularmente conhecida como válvulas. Estes sistemas são compostos de um cateter que fica em contato com o líquor dentro do ventrículo e está ligado a uma válvula que limita a quantidade de líquido a ser drenado. A outra extremidade do catéter é passada por baixo da pele até uma outra cavidade do corpo que possa receber este líquido, geralmente a cavidade abdominal. Muitas formas de hidrocefalia podem ser tratadas por neuroendoscopia: através de um furo no crânio, uma câmera de vídeo é introduzida até o ventrículo, a partir dai é possível comunicar o ventrículo com outro espaço intracraniano chamado de cisterna, desta forma o líquor circula mais facilmente e pode tratar a hidrocefalia. A endoscopia tem a vantagem de tratar a hidrocefalia sem que um material estranho tenha de ser colocado dentro do organismo, no entanto, nem sempre é possível utilizar esta técnica. Hidrocefalia - tratamento com neuroendoscopia, hidrocefalia, DVP, derivação, neurocirurgia, neuroendoscopia, válvula, ventriculostomia, endoscopia cerebral, tratamento sem válvula Procure o neurocirurgião para esclarecer todas as dúvidas com relação ao seu tipo de hidrocefalia, qual a melhor forma de tratamento e possíveis complicações.
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Após 15 anos de tramitação no Congresso Nacional, foi sancionada a Lei Brasileira de Inclusão, um verdadeiro avanço na inclusão de pessoas com deficiência na sociedade. O documento entra em vigor no dia 2 de janeiro de 2016 e prevê mudanças em diversas áreas, como trabalho e educação. A lei foi relatada pela deputada Mara Gabrilli, na Câmara dos Deputados, e pelo senador Romário, no Senado, e dá seis meses para instituições públicas e privadas se adaptarem antes de entrar oficialmente em vigor. "Podemos dizer que a Lei Brasileira de Inclusão conseguiu reformular toda a legislação brasileira, alterando leis que não atendiam ao novo paradigma da pessoa com deficiência ou que simplesmente a excluíam de seu escopo. Com a ajuda da sociedade conseguimos alterar, por exemplo, o Código Eleitoral, o Código de Defesa do Consumidor, o Estatuto das Cidades, Código Civil, a CLT... Pense que em todas essas leis a pessoa com deficiência, de alguma forma, não era assistida - muitas vezes era até excluída. Além disso, não podemos deixar de falar que a sanção da LBI é uma conquista não só das pessoas com deficiência, mas da democracia", disse a deputada em entrevista à CLAUDIA. Foco na acessibilidade Mara explica que um dos mais notáveis efeitos desta lei é que ela muda a visão sobre o conceito de deficiência, deixando de ser um atributo à pessoa e passando a ser o resultado da falta de acessibilidade que a sociedade e o Estado oferecem. "Ou seja, a LBI mostra que a deficiência está no meio, não nas pessoas", completa. Justamente por isso, muitas mudanças dizem respeito à acessibilidade, como: Cinemas e cursos de idiomas e informática deverão oferecer materiais e recursos de acessibilidade, incluindo livros. Os hotéis deverão ter 10% de dormitórios acessíveis, e um número mínimo deve ser reservado à condomínios e moradias que permitem uma vida independente para pessoas com deficiência. Para usuários de cadeiras de rodas, os que usam próteses ou qualquer tipo de material especial no cotidiano, o FGTS poderá ser sacado para aquisição desses itens. O Benefício de Prestação Continuada (BPC), um benefício da Política de Assistência Social, que prevê o pagamento de um salário mínimo para idosos acima de 65 anos e pessoas com deficiência, passa por adaptações no critério para maior integração das 50 milhões de pessoas com deficiência no Brasil. A criação de um novo benefício, o Auxílio Inclusão, que garante uma renda extra para o cidadão com deficiência que entrar para o mercado de trabalho. Ensino Tal qual toda criança, as portadoras de deficiência têm direito a um ensino de qualidade e que atenda às suas necessidades, tanto que o tema também foi abordado na lei sancionada. Apesar de ser proibido por um decreto do ano passado, casos surgiram de escolas que cobravam uma taxa extra dos pais para o cuidado dos pequenos ao invés de investirem em profissionais capacitados, colocando a inclusão dos filhos nas mãos dos familiares. Agora, como uma forma de garantir a igualdade desses direitos, a LBI conta, mais uma vez, com a proibição de cobranças extras de alunos com deficiência, e esse veto se estende também aos planos de saúde. A oferta de profissionais de apoio escolar, claro, também é defendida no documento, uma vez que o objetivo é ter uma equipe totalmente preparada para os cuidados da criança na escola, tirando dos pais uma preocupação a mais, que deveria, desde o começo, ser do próprio Estado. Até mesmo o currículo do ensino superior passa por adaptações, agora sendo obrigatória abordar disciplinas sobre o tema. Inclusão e diversidade Especial Inclusão e Diversidade Reportagens especiais sobre como promover a inclusão de crianças especiais nas escolas 
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Brasil trata pessoa com deficiência como doente, diz ONU Luiz Alexandre Souza Ventura 26/08/2015, 10:57 1 Durante reunião em Genebra, Organização das Nações Unidas criticou modelo assistencialista brasileiro e ressaltou que o País ignora os direitos básicos do cidadão com deficiência e seu papel na sociedade. A reportagem foi cedida especialmente ao blog Vencer Limites pelo jornalista Jamil Chade. linkedin googleplus twitter facebook ———- Foto: Fernando Pereira/ Secom/ PMSP Foto: Fernando Pereira/Secom/PMSP Reportagem cedida especialmente ao blog Vencer Limites pelo jornalista Jamil Chade. A Organização das Nações Unidas (ONU) alerta que o governo brasileiro ainda lida com pessoas com deficiência por meio de políticas assistencialistas, e não na perspectiva de direitos humanos. A entidade examina pela primeira vez a situação no Brasil, indicou que o número de pessoas internadas em instituições ainda é elevada e que não existem medidas suficientes para que uma pessoa com deficiência possa viver de forma autônoma. A avaliação ocorreu dentro do mecanismo do Comitê dos Direitos de Pessoas com Deficiências, reunido desde ontem, e que analisa todos os países. “As políticas e leis no Brasil parecem presas no modelo médico da deficiência”, afirmou Theresia Degener, relatora do Comitê. “Aparentemente, o modelo de direitos humanos dos deficientes não tem sido adotado até agora”, criticou. Entre os especialistas, o modelo médico da deficiência considera a questão como uma doença, ignorando o papel dessa pessoa na sociedade ou seus direitos. O modelo é considerado como ultrapassado e tem base em políticas assistencialistas. “O Brasil tem mostrado progresso. Mas ainda não é suficiente”, alertou Degerener.
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Ataque de fúria de cadeirante expõe preconceito e dificuldade nos ônibus Alan Diógenes Ediane diz que motoristas não param para cadeirantes. (Foto: Marcos Ermínio)Ediane diz que motoristas não param para cadeirantes. (Foto: Marcos Ermínio) Reginaldo reclama de falta de respeito dentro do coletivo. (Foto: Marcos Ermínio)Reginaldo reclama de falta de respeito dentro do coletivo. (Foto: Marcos Ermínio) Após um o cover do Raul Seixas, de 58 anos, cadeirante, quebrar o vidro da porta dianteira e trincar o para-brisa de um ônibus que não parou para ele embarcar, um questionamento surgiu: Será que os usuários com algum tipo de deficiência física está sendo tratados com preferência pelos motoristas? Alguns cadeirantes alegam que não. Eles reclamam do desrespeito e falta de mobilidade nos pontos do transporte coletivo. É o caso da aposentada Ediane Castro Ferreira, 34 anos, que utiliza o serviço três vezes na semana para ir ao médico. “Quando para, os motoristas tratam a gente com ignorância porque acham que fizemos eles perderem o tempo. Isso é um absurdo e dá muita raiva. Cadê nosso direito gente”, explicou. A cadeirante reclama da má conservação dos veículos. “Os elevadores estão sempre com defeitos. Esses ônibus articulados são os piores, além de estarem estragos, são lotados e os motoristas quando enxergam um cadeirante passa reto. Olha só vivendo na pele para saber o que a gente passa”, comentou Ediane. Marido de Ediane, o servente de pedreiro Edson Antônio da Silva, 60, que acompanha a mulher, também destaca outro tipo de desrespeito. “Dentro do ônibus as pessoas não respeitam, vai passando por cima da cadeira de rodas. Tem muita gente mal educada viu, Deus me livre”, destacou. O servente de pedreiro Reginaldo Gonçalves da Silva, 50, disse que passa pela mesma situação. Ele sofreu uma tentativa de assalto, foi baleado três vezes e acabou ficando sem andar. Há seis meses passa por dificuldades na hora em que vai fazer as fisioterapias, duas vezes por semana. “Tem motorista que fica bravo quando vê cadeirante e age de forma grosseira com a gente. Sem falar que não existe mobilidade para nós cadeirantes, é preciso colocar mais rampas de acesso nesta cidade”, salientou. Ele afirmou que também existe muita descriminação por parte dos outros usuários. “Tem gente que não quer sair do lugar reservado para os cadeirantes, olha e feio, as vezes tem que insistir para saírem. Me sinto muito constrangido e hoje sinto na pele o que os cadeirante passam”, apontou. Sua esposa, Rosaléia Rodrigues, 48, teve que sair do serviço para cuidar dele. Ela também sente na pele o que os cadeirantes passam. “Nossa a gente fica mais de uma hora nos pontos esperando um ônibus, porque a maioria dos motoristas não param”, finalizou. O Campo Grande News entrou em contato com o Consórcio Guaicurus, empresa responsável pela administração do transporte coletivo da Capital, mas as ligações não foram atendidas.
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Projeto simula dificuldades enfrentadas por cadeirantes 09/04/2015 00:00 Não é fácil enxergar a dificuldade do outro. Muitas vezes, por não entender alguma limitação alheia, deixamos de colaborar para uma convivência com menos dificuldades para portadores de necessidades especiais, por exemplo, pelo simples fato de não sabermos quão difícil pode ser para alguém o que nos é simples. Uma pequena rampa, uma curva, uma cadeira. Coisas que parecem banais podem complicar, e muito, o cotidiano de cadeirantes, tanto na cidade como dentro de espaços privados. Para tentar facilitar a compreensão para as necessidades de portadores de deficiência física, uma empresa instalou, nesta terça-feira (7), no Largo da Batata, zona oeste de São Paulo, um circuito que simula os empecilhos que dificultam a vida de cadeirantes no cotidiano. Escalado para cobrir a iniciativa, experimentei pela primeira vez a sensação de me locomover em uma cadeira de rodas e, confesso, me surpreendi com a dificuldade. À primeira vista, o circuito, idealizado pelo administrador Allan Wolkowicz, parece simples. Instalado em um terreno plano, o maior dos desafios a saltar aos olhos é uma pequena rampa. No mais, pensei, é só seguir dentro do estreito espaço destinado à cadeira de rodas. Inexperiente na condução da cadeira, já na saída senti a dificuldade de tentar me locomover mas ir exatamente para o lado oposto do que desejava. Na primeira curva, passei por cima das pedras que delimitavam o espaço correto. Devagar e cheio de dificuldade cheguei para o que, pra mim, seria o único desafio: uma pequena rampa, muito pouco íngreme, que, para quem não possui nenhuma necessidade especial, não representa um grande obstáculo. Confiante nos meses dedicados aos exercícios na academia, acreditei que venceria o desafio. Tomei fôlego e comecei a (tentar) subir. Fiz um pouco de força e não saí do lugar. Mais um pouco e nada. Mesmo com o auxílio de um monitor e colocando toda minha força, permaneci estagnado. Com uma ajudinha disfarçada do monitor, consegui subir a rampa, mas perdi totalmente o controle da cadeira, que passou a tombar para trás e me deixou cheio de medo de levar um tombo. Vencida a maior dificuldade, desci da pequena rampa (que nessa hora me parecia muito maior do que de fato era) e finalizei o percurso. O que antes me parecia simples havia se tornado um desafio superado. Mesmo numa simulação muito pequena, que não representa um grão do que sofrem cadeirantes e portadores de necessidades especiais, pude sentir as dificuldades que oferecem cidades, escritórios, etc.. Para quem tem dificuldade em enxergar a dificuldade do outro, passar por ela abre os olhos. A ideia simples de Allan, de tentar sensibilizar a população para a necessidade da acessibilidade, ao menos comigo teve êxito total. Veja mais em: document.write('');
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Cadeirante aponta problemas em frota de ônibus de Itanhaém, SP Atrasos e falhas nas áreas de acessibilidade são citadas por morador. Empresa responsável pelo transporte no município não respondeu. 07/04/2014 17h03 - Atualizado em 07/04/2014 17h03 Por Maximiliano Cavalcante da Silva Internauta, Itanhaém, SP Cadeirante relata problemas em frota de ônibus em Itanhaém, SP (Foto: Maximiliano Cavalcante da Silva/ VC no G1) Cadeirante relata problemas em Itanhaém, SP (Foto: Maximiliano Cavalcante da Silva/VC no G1) Um cadeirante de Itanhaém, no litoral de São Paulo, denuncia a situação dos ônibus da cidade. O morador Maximiliano Cavalcante da Silva enviou imagens por meio da plataforma colaborativa VC no G1. O morador relata que enfrenta dificuldades para pegar os ônibus, segundo ele, por conta de inúmeros atrasos no itinerário dos coletivos. “Nesta quinta-feira (3), eu tinha uma consulta marcada no médico e a perdi porque fiquei duas horas esperando o ônibus. Além disso, é um completo descaso, porque muitos ônibus estão com o elevador que dá acesso aos cadeirantes quebrado. E, como é política da empresa que os motoristas não podem pegar ninguém no colo, muitas vezes os ônibus passam direto”, conta. Maximiliano destaca ainda que a frota de ônibus apresenta outros problemas. “Os veículos estão em estado de calamidade pública. Está tudo enferrujado. Somente 5% deles têm cinto de segurança. Um dia eu fiquei preso por uma hora, porque o elevador do ônibus estava quebrado. Não estou aguentando mais esse estado deplorável”, afirma. Nota da Redação: O G1 entrou em contato com a empresa responsável pelo transporte do município, mas não obteve uma resposta até o fechamento desta reportagem.
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Paratleta cadeirante faz B.O. após não conseguir acessar banco: 'Vergonha' Porta que permite acesso aos cadeirantes estava trancada e sem chave. Paratleta de Santos, no litoral de SP, também é estudante de Direito. 23/09/2014 07h12 - Atualizado em 23/09/2014 17h13 Por Rodrigo Martins Do G1 Santos Natali relata constrangimento ao ter acesso negado em banco (Foto: Divulgação/Natali Mello de Faria) Natali relata constrangimento ao ter acesso negado em banco (Foto: Divulgação/Natali Mello de Faria) O que poderia ser uma tarefa simples, ir a uma agência bancária, acabou se tornando um grande transtorno e virou caso de polícia. A cadeirante e estudante de Direito, Natali Mello de Faria, de 24 anos, compareceu ao banco onde é correntista há vários anos, nesta segunda-feira (22), em Santos, no litoral de São Paulo, e passou por uma situação embaraçosa. Isso porque a porta que permite o acesso aos cadeirantes estava trancada e ela teria que ser atendida do lado de fora. Indignada, ela registrou um Boletim de Ocorrência (B.O.) contra a instituição financeira. De acordo com a estudante, que é paratleta e integra a Seleção Brasileira de Bocha Adaptada, o problema tem se repetido constantemente e, por essa razão, ela resolveu fazer um B.O. desta vez. “É sempre a mesma história. Disseram que a porta estava trancada e que não encontravam a chave. Além disso, quando vou falar, é sempre um gerente novo, nunca é o mesmo, estão sempre mudando. O constrangimento e a vergonha você não imagina. Eu vejo muita coisa errada por aí, às vezes deixo passar batido, mas dessa vez eu cansei”, afirma. Por conta dessa situação, Natali acaba sendo atendida do lado de fora da agência, próximo aos caixas eletrônicos. “Eles não deixam de me atender, mas há falta de privacidade. Eles pegam o meu documento e levam lá para dentro. Se eu quiser tratar sobre algum assunto específico com a gerência, não tenho privacidade alguma. Se eles sabem da necessidade de ter uma entrada para portador de necessidade especial, por que não deixam uma chave à disposição? Todos ficam olhando eu passar por essa situação. Com certeza existem outros cadeirantes passando pelo mesmo problema”, destaca. Indagada se acredita que, pelo fato de ter feito um B.O. contra a instituição, a situação deve receber uma atenção especial daqui em diante, a estudante torce para que isso aconteça. “Espero que, com o B.O., eu não precise mais passar por isso. Sempre que vou em outras agências desse e de outros bancos, eu nunca tenho problema. O acesso especial ao cadeirante sempre é aberto rapidamente. Espero que essa situação seja resolvida”, conclui. Por meio de nota, o Banco Bradesco informou que o caso já foi apurado e as providências foram tomadas. Natali é paratleta e representa o Brasil na Bocha Adaptada (Divulgação/ Natali Mello de Faria)
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Deficientes enfrentam dificuldades de locomoção na região de Tatuí Ausência de rampas de acesso e pisos táteis estão entre as reclamações. Em Itapetininga, SP, há problemas semelhantes em praças e ruas. 08/01/2015 14h49 - Atualizado em 08/01/2015 14h50 Do G1 Itapetininga e Região A falta acessibilidade ainda é um problema enfrentado diariamente pelos deficientes físicos e visuais na região de Tatuí (SP). Desníveis, buracos em calçadas, falta de rampas de acesso são alguns dos pontos de reclamação. Em diversos pontos da cidade ocorre ausência de rampas e calçadas em desnível. A cuidadora Ana Paula Rocha é mãe de uma jovem com deficiência múltipla. Diariamente ela enfrenta dificuldade para poder atravessar as ruas da cidade. “Todo lugar é sem rebaixamento e há muita dificuldade para atravessar, descer ou subir, sem uma rampa de acesso”, afirma. A cuidadora ainda conta que geralmente os carros não param para ela atravessar: “Preciso sair praticamente com a cadeira na rua, para que os motoristas respeitem e eu possa passar”, diz Ana Paula. Uma lei municipal determina que todas as calçadas sejam rebaixadas. Mas, segundo o presidente do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência, Rodiney Rocha, as normas de acessibilidade só são cumpridas em alguns trechos. “Um dos princípios seria a conscientização da população, no que diz respeito às vagas de estacionamento. Pedimos que não estacionem na vaga dos deficientes, nem de idosos. A outra é a respeito da calçada, pois pessoas fazem degraus nesses locais, o que dificulta a inclusão social e impede que os passeios com os cadeirantes sejam realizados, levando-os a andar pelas ruas.” Piso tátil em praça, auxilia deficientes visuais (Foto: Reprodução/ TVTEM) Piso tátil em praça auxilia deficientes visuais em Tatuí (Foto: Reprodução/ TVTEM) De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 22% dos moradores da cidade, ou seja, mais de 25 mil pessoas, tem algum tipo de deficiência. O professor de informática em braile Nilson Ribeiro é um deles. O deficiente visual passa diariamente pela Praça da Matriz, único lugar que ele encontra o piso tátil na cidade. Porém, no meio do caminho sempre há um obstáculo, como sacos de lixo. “As pessoas não respeitam nem mesmo as faixas para deficientes, que é o piso tátil”, lamenta. Para caminhar até o trabalho todos os dias, ele encontra mais problemas: “Há degraus em calçadas, que as pessoas na hora de construir, deveriam deixar a guia no mesmo nível. É uma luta para ver se essa realidade muda, porque não há respeito.” Em Itapetininga (SP) os problemas são semelhantes. Na Avenida Wenceslau Braz, no Jardim Vieira de Moraes, as calçadas têm desnível, pedras, buracos e até mesmo raízes de árvores que foram arrancadas, o que impede o acesso das pessoas. A alternativa que resta é andar pela rua. Além de ter que atravessar toda a calçada esburacada, com terra e concreto todo danificado, quando o cadeirante chega na esquina da avenida, não encontra uma rampa de acesso para que possa atravessar a rua. O diretor da Associação de Promoção e Inclusão Social para os Deficientes Físicos (Aprisdef), Jeferson Rodrigo, ressalta que “nesses casos, vemos um descaso do próprio poder executivo municipal, que não precisa gastar o orçamento, mas fiscalizar. Vemos que as calçadas devem ter no mínimo 1,20 metros, não pode ter obstáculos, como orelhões ou postes. Nesses casos, é necessário comunicar os órgãos responsáveis, para retirar e no caso das calçadas irregulares, a prefeitura deve ser comunicada para fazer a fiscalização.” Já em um dos cartões postais mais antigos de Itapetininga, a Praça Marechal Deodoro da Fonseca, mais conhecida como Praça dos Amores, que passou por obras de revitalização nos últimos meses, também foram encontrados problemas de acessibilidade. Tudo foi revitalizado: asfalto, guias e sarjetas, pisos e canteiros, porém, as rampas não ficaram de acordo com as normas. As obras em espaços públicos devem ser feitas de forma que tornem os locais acessíveis para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, mas, não é o que aconteceu no local, já que as rampas de acesso à praça existem, mas a dificuldade está do outro lado da rua. Em uma das calçadas, não há nem sinal de rampa. Em outra, há uma rampa fora da faixa de pedestres. Segundo a diretora técnica da Secretaria de Obras da Prefeitura, Mônica Takahashi, todas as rampas de acesso da praça estão de acordo com as normas. Já os acessos do outro lado da rua, serão avaliados e passarão em breve por reforma. “A intenção agora é adequar todas as rampas. Já estamos trabalhando no plano de mobilidade urbana, para atendimento de todas essas questões. Quanto às faixas de pedestres, realmente duas ficaram fora do acesso da rampa, mas já estamos com uma equipe da Secretaria de Trânsito, para que seja refeita a pintura do solo”, explica. Em nota, a Prefeitura de Itapetininga informou que aguarda o término da licitação para a compra de materiais para finalizar a adequação das faixas de pedestres. Rampa de acesso fora da faixa de pedestres fica na Praça dos Amores (Foto: Reprodução/ TV TEM)
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Exposição reúne fotos de pessoas com deficiência em Piracicaba, SP Mostra integra programação de fórum e da Semana da Acessibilidade. Imagens estão expostas em painéis espalhados no shopping da cidade. 27/08/2013 21h43 - Atualizado em 27/08/2013 21h54 Do G1 Piracicaba e Região Imagem que compõe mostra 'Beleza que quebra barreiras', que está em Piracicaba (Foto: Kica de Castro) Imagem que compõe mostra "Beleza que quebra barreiras", em Piracicaba (Foto: Kica de Castro) A exposição "Beleza que quebra barreiras", da fotógrafa Kica de Castro, está no Shopping Piracicaba, em Piracicaba (SP), com 36 imagens de modelos com deficiência. A mostra foi aberta nesta terça-feira (27), pode ser vista até dia 3 de setembro e integra a programação do Fórum Municipal Permanente da Pessoa com Deficiência (Fompped) e da Semana da Acessibilidade, realizados pela Câmara. O cronograma do Fompped contará ainda com o 4º Distrito Inclusivo de Pessoas com Deficiência e Mobilidade Reduzida, marcado também para a próxima terça (3), a partir das 19h. No evento, 28 modelos desfilarão em uma passarela na Praça de Eventos do shopping, que fica na Avenida Limeira, s/n, na Vila Areião.
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'Sou apaixonada por ensinar', diz professora de inglês deficiente visual Josiele Lima dribla desafios da deficiência para dar curso de formação. Turma foi formada há seis meses e utiliza livros e material em braile. 01/09/2013 11h52 - Atualizado em 01/09/2013 11h52 Por Jéssica Balbino Do G1 Sul de Minas Josiele ensina inglês a estudantes com deficiência visual (Foto: Jéssica Balbino/ G1) Josiele ensina inglês a estudantes com deficiência visual (Foto: Jéssica Balbino/ G1) “I help you to study. Eu te ajudo a estudar”. É assim, no esquema de tradução, que funcionam as aulas da professora de inglês da professora Josiele de Lima, de 26 anos em Poços de Caldas (MG). Mas quem vê a jovem ensinar a língua estrangeira não imagina os obstáculos que ela teve que superar para se tornar professora. Prematura de seis meses, ela teve a retina queimada por excesso de oxigênio ainda na incubadora e perdeu 100% da visão, mas nunca desanimou por causa da deficiência. “Estou apaixonada por ensinar”, afirma ao ser questionada sobre a profissão que assumiu há seis meses. Duas vezes por semana, ela se desloca do bairro onde vive para o Centro da cidade para dar aulas em uma turma mista e “especial”, formada apenas por deficientes visuais. Para Josi, como é conhecida, a oportunidade de lecionar não é apenas prazerosa, como desafiante. “Eu gosto bastante, mas também acho que é um desafio e tanto passar o que sei para outras pessoas. Estou muito feliz porque o conhecimento que passo está sendo absorvido pelos alunos e o fato de ser uma turma de deficientes visuais nos coloca no mesmo nível, no entanto, eu pretendo lecionar para turmas regulares também”, pontuou. A ideia da escola é garantir o acesso ao ensino e por isso, em parceria com a Associação de Assistência aos Deficientes Visuais (AADV), que fornece livros em braile, montou uma turma com alunos bolsistas, conforme explicou a coordenadora da instituição, Michelle Franco. “Nós queremos garantir ao acesso das pessoas ao ensino e convidamos a Josi para dar estas aulas, já que ela e os estudantes estão na mesma condição e o ensino flui até melhor, mas nossa ideia é também que ela ministre aulas para turmas de alunos videntes, como são chamados os que enxergam normalmente”, comentou. Aprender inglês vai abrir mais portas" José Gabriel As aulas Durante as aulas, os estudantes que possuem deficiência utilizam livros em braile e os que têm baixa visão utilizam o material ampliado. As correções das lições são feitas por e-mail e a expectativa é de que eles façam um módulo por semestre. Para quem frequenta as aulas, essa é uma oportunidade de ampliar os conhecimentos e agregar valor ao currículo, como disse o estudante João Gabriel Lopes do Val. “Aprender inglês vai abrir mais portas na minha vida. Vou ter uma vantagem no mercado de trabalho para quem não fala inglês”, disse. Quem também acredita nisso é a doceira Giane Cancian, de 38 anos. Ela confessa que antes não tinha tido vontade de cursar inglês. “Eu tinha uma resistência muito grande por causa do inglês da escola regular, mas agora, com uma turma específica, estou me sentindo muito a vontade e aprendendo rápido também”, pontuou. Aulas acontecem duas vezes por semana em Poços de Caldas (Foto: Jéssica Balbino/ G1) Aulas acontecem duas vezes por semana em Poços de Caldas (Foto: Jéssica Balbino/ G1) Trajetória As oportunidades nem sempre surgiram facilmente na vida de Josiele. Na infância, ela frequentou a AADV para ser alfabetizada em braile e a partir dos sete anos, entrou na escola regular. Em seguida, conseguiu uma bolsa de estudos de 100% na universidade, onde fez Letras. Para isso, precisava viajar diariamente cerca de 40 km, de Poços de Caldas a São João da Boa Vista (SP), onde fica o campus. “Era um pouco mais complicado do que hoje porque não tínhamos tanta tecnologia. A tecnologia ajuda muito quem tem deficiência visual. Mas, o mais difícil mesmo é quebrar a barreira do preconceito, já que muitas pessoas acham que os deficientes não são capazes, mas nós somos”, pontuou. Prova disso é que a contrapartida para estudar na universidade era integrar um projeto de inclusão, onde ministrava aulas de braile e computação para deficientes visuais e também para pessoas que enxergam. Atualmente, ela mora com os pais, vai até o trabalho de ônibus e pratica diferentes atividades, além de se preparar para cursar pós-graduação em educação especial. “Eu costumo brincar que a única coisa que nós, deficientes visuais, não podemos fazer é dirigir, o restante, tudo é possível”, disse. Por isso, Josi incentiva as pessoas a ‘enxergarem’ para além dos preconceitos e a lutarem pelo que desejam. “Se eu puder dizer algo para alguém, diria para que não fiquem trancafiados em casa, valorizando apenas os problemas e achando que a vida acabou. Tem que dar a volta por cima e ir à luta”, finalizou.
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Inserir deficiente no mercado ainda é desafio 00:55 · 13.09.2013 · 13.09.2013 Apenas 17,9% das pessoas com deficiência no Estado têm acesso à educação, afastando-as do mercado de trabalho Apesar dos avanços obtidos nos últimos anos, ainda há muito a ser conquistado para que os 2,3 milhões de cearenses com algum tipo de deficiência sejam inseridos no mercado de trabalho. De acordo com a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), de 2011, estima-se que dos 35,8 mil empregos formais que deveriam ser ocupados por essa categoria de pessoas no Ceará, atendendo às cotas determinadas pelo governo federal, apenas 11,6 mil estão efetivamente preenchidos - o que corresponde a um hiato de 24,2 mil vagas de trabalho. No levantamento relativo aos trabalhadores formais com algum tipo de deficiência, 64,6% são homens e 55,6% têm entre 30 e 49 anos FOTO: ALEX COSTA Conforme a pesquisa "As pessoas com deficiência e o mercado de trabalho no Ceará", desenvolvida pelo Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), a baixa escolaridade dessa população e a falta de acessibilidade nas ruas, no transporte público e nas empresas são os principais entraves para a inclusão. O estudo, divulgado ontem, revela que enquanto 38,6% da população sem deficiência residente no Estado frequentam a escola, entre as pessoas com deficiência, a proporção daqueles que tem acesso à educação é de apenas 17,9%. "Isso demonstra a dificuldade de inserção dos deficiente também nos ciclos escolares", reforça Erle Mesquita, coordenador de Estudos e Análise de Mercado do IDT. Perfil Segundo a pesquisa, o perfil da população residente no Ceará com deficiência é composto prioritariamente de mulheres (56,8%), moradores da área urbana (75%), possuem cor parda (60,8%) e tem idade igual ou superior a 60 anos (27,1%). Já no levantamento relativo aos trabalhadores formais no mercado de trabalho cearense, com algum tipo de deficiência, 64,6% são homens e possuem deficiência física (65,5%). Mais da metade estão na faixa entre 30 e 49 anos de idade (55,6%) e possuem, no mínimo, o ensino médio completo (53,6%). Dentre os trabalhadores formais no Estado que possuem algum tipo de deficiência, segundo a Rais de 2011, além dos 65,5% que possuem problemas físicos, existem 16,9% com deficiência auditiva, 7,8% reabilitados, 7% com deficiência visual, 2% com deficiência intelectual ou mental e apenas 0,8% com multiplicidade de deficiências. "Mesmo com todas as dificuldades, o Ceará ocupa a 8ª colocação entre os demais estados da federação, em termos absolutos, de pessoas com deficiência no estoque total de empregos formais e a 3ª posição em termos relativos", diz Erle Mesquita. Para Fátima Almeida, gerente de atendimento especializado a pessoas com deficiência do IDT, a dificuldade dos deficientes de chegar aos bancos escolares está relacionada à falta de acessibilidade. "Alguns nem conseguem sair de casa, andar pelas ruas, usar o transporte público, quanto mais entrar no mercado de trabalho, porque ainda falta sensibilidade do empresariado. Tanto que a maior parte das empresas, quando conseguem inserir, opta por deficientes físicos, que são os que mais se assemelham a pessoas sem deficiência". Evento Conforme Antenor Tenório, coordenador de Intermediação de Profissionais do Sine-IDT, para promover a inclusão de pessoas com deficiência no Ceará, o Sine-IDT, em parceria com a Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS), realizará de 19 a 30 de setembro a 6ª semana de inclusão, com ações simultâneas em todo o Estado. "Queremos mostrar às empresas que elas precisam avançar principalmente em relação à tipologia das deficiências", afirma. Segundo ele, há mais de 120 trabalhadores homologados no órgão para o mercado de trabalho. Em 2012, foram inseridos no mercado de trabalho do Ceará, por meio do Sine-IDT, 1.149 trabalhadores com deficiência. Dentre as empresas locais, um dos principais destaques, conforme Tenório, é a indústria de calçados Grendene, que será uma das homenageadas no evento. Ainda conforme o levantamento, as ocupações mais frequentes exercidas por pessoas com deficiência no estoque de emprego formal do Ceará estão na indústria de calçados, como polivalente ou costurador, em variadas de linha de produção no cargo de alimentador, além de auxiliar de escritório, assistente administrativo, operador de máquina de costura e acabamento, zelador e porteiro de edifícios, faxineiro, cobrador em transportes coletivos, embalador, almoxarife, comerciário, recepcionista, operador de triagem e transbordo, operador de caixa, manutenção de edificações e servente de obras. Lei de Cotas Segundo a lei 8.213/91, que determina as cotas de contratação que as empresas têm de cumprir, quem possui um quadro de funcionários entre 101 e 200 pessoas deve destinar 2% de suas vagas aos trabalhadores com deficiência. De 201 a 500 trabalhadores a proporção é de 3%. Entre 501 e mil empregados, a cota sobe para 4%. Para empresas com mais de mil funcionários, o percentual de vagas para portadores de deficiência é de 5%. Já no setor público, entre 5% e 20% das vagas devem se destinar a deficientes, variando conforme o edital de cada instituição. ÂNGELA CAVALCANTE REPÓRTER
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Estudantes da Escola Técnica Estadual Professor Agamenon Magalhães (Etepam), no Recife, desenvolveram um aplicativo para celular que pode ajudar pessoas com deficiência física a circular melhor pelas ruas das cidades. Por enquanto, o programa ainda está em fase de teste, mas a expectativa é que se torne um grande aliado para os cadeirantes. Os estudantes usaram mapas disponíveis na internet como base para o aplicativo. Visitando o Bairro do Recife, na área central da capital, anotaram como são os acessos aos principais pontos turísticos da região mais antiga da cidade, juntaram as informações e criaram o aplicativo. O ponto de partida de todas as rotas é a Praça do Marco Zero. Um dos integrantes da Associação de Deficientes Físicos de Pernambuco, Edmilson Silva, testou o aplicativo indo do local de fundação da cidade até a Torre Malakoff. O percurso indicado na tela é o que oferece mais segurança às pessoas que usam cadeiras de rodas. Após 400 metros, ele chegou ao destino. “É uma experiência boa, que está contribuindo para colocar a acessibildiade em prática. Facilitou o percurso, porque você pode encontrar rampas, rebaixamento de piso. É interessante para quem usa cadeira de rodas", disse. O programa ainda está em fase de ajustes, mas em breve os estudantes pretendem colocá-lo na internet para qualquer pessoa usar. “A estimativa é terminar esse ano, junto a uma rede social, para que os usuários possam comentar o aplicativo entre si e melhorar a acessibilidade", relatou o estudante Valdemir Lopes, um dos idealizadores do aplicativo.
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Fã de praia e carnaval, cadeirante quer ser musa do topless no Rio Natache Iamayá foi convidada para fazer ensaio sensual. No Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, ela fala de preconceito. 03/12/2014 05h39 - Atualizado em 03/12/2014 05h43 Por Cristina Boeckel Do G1 Rio Natache frequenta blocos de carnaval na companhia da família e dos amigos. (Foto: Divulgação/ToplessinRio) Natache frequenta blocos de carnaval na companhia da família e dos amigos. (Foto: Divulgação/ToplessinRio) Natache Iamayá não é o tipo de pessoa que se dobra às dificuldades. Aos 32 anos, a carioca convive com os efeitos da ataxia de Friedreich, uma doença neurodegenerativa que afeta os nervos e alguns órgãos. Mas isso não a impede de fazer nada do que tem vontade, mesmo com as limitações impostas pelo corpo. Cadeirante, ela é candidata ao concurso Nova Musa do Toplessaço — cujas inscrições terminam no próximo dia 15 — e foi a primeira a se inscrever para a competição. Uma lição para este 3 dezembro, Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. Com a participação no evento, a jovem pretende mostrar que os deficientes não devem ser tratados com piedade e são capazes de muito mais do que as pessoas costumam imaginar. “Eu malho e uso todos os aparelhos. Eu faço natação, eu vou à praia. Gosto de dormir na casa de amigas. Eu viajo e faço tudo. Coisas que as pessoas acham que eu não consigo”, disse ao G1. A independência de Natache chamou a atenção fotógrafo e artista plástico austríaco Alan Smithee e da organizadora do concurso, Ana Paula Nogueira. Ambos se ofereceram para fazer um ensaio sensual com Natache, que foi produzido na última sexta-feira (28), na Praia da Macumba, na Zona Oeste do Rio. "Curti 'super', mas fiquei com vergonha. Já tinha feito outros ensaios, outros trabalhos, mas nunca sensual", disse Natache. "Eu achei que ela precisava de um olhar mais artístico e contatei alguns fotógrafos com quem eu trabalhei e achei que o Alan, que faz fotos ligadas a artes plásticas, teria o olhar que eu queria", explicou Ana.
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Empresa sináptica torna escadas acessíveis para cadeirantes Sem categoria 19.08.2015 Imagine uma escada com altura entre 85cm até 1,40m que pode se transformar em uma plataforma para levar cadeirantes ou pessoas com mobilidade reduzida ao patamar superior. Chamado de escada-elevador, esse projeto criado pela Pró-Acesso Tecnologia Assistiva, de Joinville, recebeu apoio do programa Sinapse da Inovação Santa Catarina em sua quarta operação, em 2014. O protótipo está em fase final de construção e será montado no auditório da Unisociesc (Sociedade Educacional de Santa Catarina), na unidade Marquês de Olinda, que possui um desnível de 1,10m entre o palco e a plateia. O idealizador do projeto, Mário Cezar da Silveira, se inspirou em sua filha, que é cadeirante, para criar a escada-elevador. “Carolina, hoje com 28 anos, enfrenta muitas dificuldades, não por suas limitações físicas, mas sim pelas barreiras impostas pela dificuldade no uso dos espaços, principalmente calçadas ruins, edificações e espaços de uso público sem acessibilidade”, conta Mário, que se especializou em Desenho Universal e Acessibilidade. Sua filha participava do Grupo Segue de Dança Inclusiva, e, quando fazia apresentações com o grupo, esbarrava na falta de acessibilidade dos locais dos espetáculos. “Dançar na cadeira de rodas nunca foi problema. O problema era subir nos palcos para se apresentar, pois o acesso aos mesmos tinha como única opção degraus. Comecei então a buscar alternativas para criar condições de acessibilidade para esses locais”, recorda Mário. O novo produto é uma escada cujos degraus se alinham de modo horizontal e se transformam em piso para uma plataforma elevatória, quando acionado para uso de cadeirantes ou de pessoas com mobilidade reduzida. A intenção era criar um equipamento híbrido, que pudesse ser utilizado por todos, a fim de ocupar pouco espaço e evitar que ele permanecesse sem uso, já que muitas dessas instalações são utilizadas com pouca freqüência. O número de degraus é definido pela altura a ser vencida, mas no uso como elevador tem a configuração interna mínima de 1,10m x 1,40m, determinada pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) para plataformas elevatórias, e ainda será adaptado para espaços com grande fluxo de pessoas. Após a instalação do protótipo na Unisociesc, serão feitos testes e eventuais adequações. A escada-elevador deve ser comercializada a partir de outubro deste ano e já tem quatro estabelecimentos interessados em implantá-la. “Como o equipamento não tem similares no mercado, está sendo aguardado com bastante expectativa, pois vem atender uma necessidade crescente, impulsionada pelas novas leis vigentes no país, principalmente o Decreto 5296/2004 e a recente Lei 13.146/2015, que obriga todos os espaços públicos e os de uso público, a serem ou se tornarem acessíveis”, diz o criador do projeto. Além de tornar realidade a ideia de Mário da Silveira, o Sinapse permitiu a criação da empresa Pró-Acesso, que já tem outros dois produtos em criação, uma cadeira de rodas motorizada adaptável às especificidades do usuário, e uma bicicleta adaptável em cadeira de rodas, para possibilitar lazer e passeios ciclísticos a cadeirantes. “Tentávamos viabilizar o projeto e a construção de um protótipo da escada-elevador, mas sempre tivemos muitas barreiras, que iam desde a falta de capital e da dificuldade em conseguir apoio técnico e de assessoria, para resolver os limites da nossa capacidade técnica. O Sinapse, com a verba disponibilizada e com seus parceiros, CERTI e SEBRAE/SC, forneceu todo o suporte que ansiosamente aguardávamos”, afirma.
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Texto extraído de: Vida Mais Livre A mobilidade urbana é tema de reclamações em todo o Brasil. Além dos congestionamentos e problemas no transporte público, muitos obstáculos são encontrados no caminho dos motoristas e pedestres. Normalmente, eles são resultado de obras de empresas diferentes que deixam verdadeiras armadilhas para a população. São empresas que prestam serviços para a prefeitura ou também, mesmo os órgãos públicos, que não se conversam. Fazem obras de qualquer jeito, para cumprir prazos, e o resultado é um gasto duplo: com a obra e com o conserto. Sem falar no risco para a população. Leia também: > Deficientes Visuais Cobram Implantação de Sinais Sonoros nos Semáforos > Comissão Aprova Padrão de Acessibilidade para uso de Calçadas por Pessoas com Deficiência As rampas deveriam facilitar a vida de quem anda de cadeira de rodas, mas em Iguaraçu, no Paraná, não é bem assim. Tem rampa que leva a um muro, a uma entrada de veículos. “Se a gente for olhar, não tem serventia para o cadeirante estar transitando nessas rampas”, declara Roberto Mariano, operador de máquinas. Com rampas desse jeito, quem precisa delas acaba seguindo pelas ruas. Já em Fortaleza os ciclistas sofrem com obstáculos nas ciclovias. Árvores e tijolos atrapalham. A prefeitura informou que planeja padronizar as ciclovias na cidade para que os ciclistas possam pedalar sem precisar fazer desvios. Em um bairro de Goiânia, 15 postes estão no caminho dos moradores e enquanto não forem retirados de lá, o asfalto não será feito. Em São Luís, é preciso ainda mais atenção no trânsito. Em algumas avenidas só há semáforo em um dos sentidos da pista. Há calçadas em São Paulo com um piso especial para ajudar na locomoção dos deficientes visuais. Mas em um trecho o traçado leva a uma mureta. Nós pedimos para Leonardo Leison, que é deficiente visual, para testar o piso e ver o que ele acha. Caminhou bem até se deparar com a mureta. “É uma situação complicada, né? Se eu não tivesse experiência, não fosse ‘macaco velho’, como dizem, poderia ter tropeçado ou pensar que era uma esquina, ficar sem entender nada”, diz. Para o especialista João Álvaro de Moraes Felipe, Professor de Orientação e Mobilidade, a obra é inadequada: “No mínimo um equívoco grande aí, porque para algumas pessoas com deficiência visual, pode ser que eles consigam tirar de letra essa situação, mas tem tantos outros que poderão até sofrer um acidente se não tomarem cuidado. Vai ser uma situação não previsível por ele, vai ser surpreendido por esse desvio e para uma mureta”, diz. A prefeitura de São Luís, onde só tem semáforo de um lado da rua, disse que está providenciando os reparos. Em Iguaraçu (PR), a prefeitura pagou R$ 143 mil para a empresa que fez as rampas para deficientes e informou que deve levar o caso à Justiça para ser ressarcida pelos prejuízos. Em São Paulo, sobre a faixa para os cegos, a subprefeitura de Pinheiros afirmou que o piso tátil está em conformidade com as normas que tratam do assunto, mas disse que os técnicos vão ao local fazer uma nova vistoria. Fonte: Bom Dia Brasil
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Dicas de como ajudar cadeirante: Nunca vá empurrando o cadeirante que nem um carrinho de compras… * A primeira dica e mais importante dicas de como ajudar cadeirante é a seguinte: nunca vá empurrando o cadeirante que nem um carrinho de compras, sem dizer a ele que você vai ajudá-lo. Por melhor que seja a sua intenção, é uma sensação muito ruim quando alguém que a gente não conhece vai dizendo assim: “Deixa que eu te ‘empurro’! Descansa o braço. Tira a mão daí”. Imagine alguém que você nunca viu na vida chegar e ir te pegando. A cadeira faz parte, de certa maneira, do corpo do cadeirante. Muitos têm tanta habilidade e preparo físico e raramente precisam de ajuda. Mas há casos que uma “mãozinha” vai muito bem! O melhor a fazer, se você quer ajudar, é perguntar: “Você precisa que eu te empurre?” como ajudar cadeirante Dicas de como ajudar cadeirante. E caso a ajuda for dispensada, por favor, não sai dizendo por ai que deficiente é tudo revoltado . Não tem nada a ver. É que, às vezes, a gente gosta de se virar sozinho, mesmo. * A coisa mais chaaaata do mundo pra um cadeirante é quando o seu “condutor” diz assim: “Vamu dá uma corridinha. Segura ai Ayrton Senna do Brasil sil sil”. Muitos deficientes que usam cadeira de rodas têm problemas de equilíbrio e movimentos muito bruscos deixam a gente em pânico! * Caso você for dar aquela carona para o cadeirante e estiver em grupo, evite ser o “the flash” e sair correndo. Num sei qual a razão, mas quem está levando o cadeirante anda sempre à frente de todo mundo, mais rápido que todo mundo. Desse jeito, papo entre amigos durante o percurso é impossível! * A gente vive num país onde calçada boa é que nem nota de R$ 100 na minha carteira, uma fantasia . Tente desviar dos buracos, dos desníveis quando tiver levando a cadeira. As rodinhas dianteiras se prendem com facilidade em terrenos acidentados. * O cadeirante, pode ter certeza, presta muita atenção no caminho (porque é ele quem meterá a cara no chão se cair, né?), então, vá seguindo o direcionamento que ele der nas rodas. * Em terrenos muito acidentados, calçadas sem nenhum padrão ou mesmo de paralelepípedos, aquelas que transformam nosso “célebro” em milk shake de tanto “balangar” , o ideal é que o condutor empine a cadeira um pouco para trás, andando somente com as rodas traseiras. Vocês não sabem o alívio que dá! dicas de como ajudar cadeirante Dicas de como ajudar cadeirante. * Para descer uma guia sem rampa com um cadeirante ou seja, a maioria das guias, né, não? Há duas maneiras: Para os iniciantes, o melhor é descer a cadeira de marcha a ré. Para quem já é craque, basta empinar a cadeira e descer com as duas rodas traseiras. Para subir a guia, erga as rodinhas da frente, coloque sobre a calçada e, em seguida, empurre, pronto, subiu! * Em manobras curtas, como parar em baixo de uma mesa, encostar na porta do carro, deixe o cadeirante se virar sozinho. É broca quando a pessoa vai empurrando a gente e batendo em tudo que é lado . Nesses casos, o melhor mesmo é deixar que a gente se acomode. * Quando foi subir uma rampa, evite dar impulsos muito fortes para dar aquele “embalo”. O melhor é andar num ritmo normal, mesmo. A chance de evitar um acidente é maior. Também não reclame com o cadeirante por ele ajudar no embalo tocando a cadeira ao mesmo tempo em que você empurra. É bom para os dois! Dicas de como ajudar cadeirante. dicas de como ajudar cadeirante * Se você ajudar o cadeirante em apenas um trecho. Duas quadras de uma rua, por exemplo, avise a ele o trajeto da “carona”. Não abandone a cadeira sem dizer nada, “nóis” é tudo carente e pega sentimento rápido . * Como todo mundo é “serumano”, é natural que em um descuido a rodinha dianteira da cadeira de rodas se prenda em algum obstáculo da calçada e o bicho pega. A tendência é que o corpo do cadeirante, em geral bem mamulengo pela falta de equilíbrio, se mova para a frente com destino ao chão. dicas de como ajudar cadeirante Nesse momento, seu reflexo será fundamental para evitar um galo na nossa cabeça! Leve o braço pra frente do corpo do cadeirante e puxe o “matrixiano” para trás. Se tudo der certo, terá sido um susto!
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Que mulher no mundo não fica com os olhinhos brilhando em frente a uma vitrine? Ou quando vê aquele batom da novela, logo pensa "daria certinho com aquele meu vestido". Pensando nessas peculiaridades inerentes a grande parte do sexo feminino, juntamente a minha experiência como deficiente e cadeirante nasceu o Fashion Day Inclusivo. Em 2006 após alguns meses de reabilitação me deparei com uma das primeiras dificuldades, a moda e aquele novo corpo, o que fazer? Era frustrante demais como mulher e estilista provar determinadas peças que antes ficavam perfeitas em meu corpo, tornarem-se uma verdadeira prova do líder na hora de colocar, isso sem falar no caimento, onde tudo ficava torto e enrugado! O tempo passou, e após quase 9 anos de lesão fui reaprendendo a me vestir; logicamente que o ideal seria se tivéssemos peças com uma melhor adequação já que as necessidades e o pensamento na hora de vestir mudam totalmente, e foi com esse tema que a idealizadora do projeto Moda Inclusiva Daniela Auler iniciou o ciclo de palestras. Em sequencia a apresentação de um material sobre tendências e opções de mercado foram apresentadas por mim e pelas alunas da Universidade Belas Artes e Senac, como resultado de um trabalho de campo realizado previamente com as pacientes do hospital IMREA da Rede Lucy Montoro. Estampas localizadas, tecidos mais flexíveis, marcação da cintura entre outras dicas resultaram numa palestra, onde peças e acessórios que vemos na maioria das loja de departamento foram minuciosamente escolhidas levando-se em conta a limitação de cada uma das lesões ali presentes, tais como: Lesão Medular, Encefálica e Amputação Olhinhos atentos e perguntas pertinentes foram regadas com um lindo café patrocinado pela Vida Flor Gastrônomia. Para encerrar com chave de ouro, uma palestra de auto maquiagem foi ministrada pelo power maquiador Mauro Marcos, além dos ensinamentos a empresa Avon que também apoiou o projeto, presenteou cada paciente com um máster kit de 27 itens para cada paciente, deu pra imaginar o tamanho dos sorrisos que saíram daquela sala? Para mim o primeiro passo rumo a inclusão se dá quando trabalhamos as 2 partes, tanto das pacientes com a moda, como das alunas para a deficiência, afinal eles serão os profissionais do futuro!
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Táxis acessíveis em Belo Horizonte Publicado em: 4 de julho de 2013 às 12:18. Táxis acessíveis - Cadeirante sendo atendido.Já estão circulando pelas ruas de Belo Horizonte os táxis acessíveis, veículos adaptados para o transporte de cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida. Mas o que é uma pessoa com “mobilidade reduzida?” Uma pessoa com mobilidade reduzida, é aquela que, temporária ou permanente, tem limitada a sua capacidade de se relacionar com o meio e de utilizá-lo. Entende-se por pessoa com mobilidade reduzida aquela com deficiência, a idosa, a obesa e a gestante, entre outros. (Associação Brasileira de Normas Técnicas – NBR 9050). São pessoas que, mesmo não se enquadrando no conceito de pessoa com deficiência têm, por qualquer motivo, dificuldade de se movimentar gerando a efetiva redução da mobilidade, flexibilidade, coordenação motora e percepção. (Fonte: http://banheirodeficiente.wordpress.comSite externo.). Assim, o cidadão belorizontino que se enquadra nessas condições, passa a usufruir do transporte público com mais dignidade, conforto e segurança! Locadoras com táxis acessíveis: Táxis adaptados – Uai Táxi. Rua Pouso Alegre, nº 1011, Sala 206. Bairro Floresta, Belo Horizonte – MG. Tel.: (31) 30 22 – 73 27 ou (31) 25 35 – 65 53. Site: uaitaxi.com.brSite externo. E-mail: contato@uaitaxi.com.br ou uaitaxi@hotmail.com. Outros telefones para solicitar o táxis acessíveis: 34 25 – 26 35 ou 34 22 – 65 54 ou 32 78 – 17 97. Um pouco da história dos táxis acessíveis em BH. O primeiro e único táxi adaptado em BH começou a circular em 30 de outubro de 2009. O veículo foi apresentado na sede da BHTrans, na Avenida Engenheiro Carlos Goulart, 900, no Bairro Buritis, às 10h. Naquela época, o custo da instalação da aparelhagem em táxis acessíveis era de cerca de R$ 36 mil, mas, numa parceria com a Fiat, era possível comprar o veículo com acréscimo de apenas R$ 10 mil. “Com esses carros, é possível garantir mais conforto às pessoas com mobilidade reduzida”, afirma o presidente do Sincavir, Dirceu Efigênio Reis.
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A falta de rampas e buracos nas calçadas está dificultando o acesso de moradores em Ourinhos (SP), principalmente de alguns portadores de deficiência. Muitos locais não atendem às necessidades de quem anda de cadeira de rodas e dificultam a locomoção. João Carlos Leodel de Souza é um desses portadores. Ele teve poliomielite aos três anos e as complicações da doença fizeram com que ele perdesse o movimento de suas pernas. Aos 57 anos, ele leva a vida em uma cadeira de rodas e busca se locomover sozinho. Porém, sofre com as calçadas irregulares. Na Praça Vila Moraes, por exemplo, não tem rampa de acesso para atravessar a rua. Para João, é uma triste realidade. “Não podia ser assim. Não tem como andar direito nas calçadas por causa dos buracos. Tem lugar que não tem a rampa e a gente precisa pedir ajuda para os outros para subir”, lamenta João Carlos. Buracos atrapalham a passagem dos cadeirantes (Foto: Reprodução / TV TEM) Buracos atrapalham a passagem dos cadeirantes (Foto: Reprodução / TV TEM) Cristiano Oliveira também é cadeirante e sofre com os obstáculos encontrados pelas ruas do centro. Segundo ele, o grande problema é a falta acessibilidade. “Não basta ter uma rampa ou simplesmente uma vaga para deficiente. Essas vagas e essas rampas devem estar nas normas da ABNT para cadeirantes. Para uma pessoa que não tem deficiência, um detalhe pode passar despercebido, mas para gente, que tem algum tipo de deficiência, um detalhe faz toda a diferença”, afirma. Flagrante A equipe da TV TEM convidou Cristiano para dar uma volta pela região central de Ourinhos e vários problemas foram flagrados. Em uma das rampas, por exemplo, a cadeira dele chegou a ficar inclinada e Cristiano quase caiu. “Se minha cadeira não tivesse as rodas anti tombo, que fica atrás, provavelmente eu teria caído”, ressalta. Como não bastassem os buracos, rampas erradas e a falta delas, os portadores de deficiência sofrem com as pessoas que não respeitam os espaços reservados para os deficientes. A reportagem flagrou um motorista que parou o carro na faixa de pedestres e na frente de uma rampa para cadeirantes. Necessidades Em Ourinhos, pelo menos 400 pessoas são atendidas na Associação de Apoio ao Deficiente Físico (AADEF). No Brasil, esse número pode chegar a 24% da população. Segundo o presidente da associação, falta muito para Ourinhos se adequar as necessidades de quem tem alguma dificuldade para se locomover. “A entidade está preparada para receber as reclamações e denúncias dos portadores de deficiência. Quando nós recebemos essas denúncias ou reclamações, nós encaminhamos aos órgãos competentes tomem as devidas providências”, afirma Ede Brito. Em nota, a Prefeitura de Ourinhos disse que tenta resolver os obstáculos de responsabilidade do município sempre que é notificada do problema.
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Na noite desse domingo (9), o cantor Lucas Lucco lançou o clipe de sua nova música de trabalho “Quando Deus Quer”. Romântica, a faixa se aproxima bastante de “Mozão”, faixa que o fez estourar nacionalmente, no início do ano passado. Essa aproximação não se dá apenas na sonoridade, mas também no propósito de seus vídeos. Para quem não se lembra, o clipe de “Mozão” continha uma mensagem de conscientização sobre o câncer de mama. Na história, Lucas Lucco interpreta um rapaz que, ao descobrir que sua mulher tem a doença, se mantém ao lado dela, dando todo apoio. No fim das contas, ela é curada e o casal segue uma vida feliz. Já em “Quando Deus Quer”, Lucas Lucco é casado com uma cadeirante, interpretada pela atriz Caroline Krieger. Ao contrário de “Mozão”, aqui é a mulher que dá apoio ao marido em um momento difícil, quando ele perdeu o emprego. A partir dos cinco minutos de vídeo, são mostrados depoimentos de mulheres cadeirantes, inclusive Caroline Krieger, que é tetraplégica desde os 23 anos. Além de contar um pouco de suas histórias, elas mostram que essa dificuldade não as impede de levar uma vida normal. “Eu quero que essa iniciativa seja o tipo de trabalho que muda o dia das pessoas. Quero que essa música toque nas rádios e que todos sintam a verdade que ela tem. Quando Deus quer e você acredita, a vida sempre te surpreende com bons presentes”, diz o cantor.
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Maioria das mulheres sonham em ser mães, o mesmo ocorre com as mulheres cadeirantes. Porém, algumas delas acabam nem sonhando com isso, por acharem que não conseguirão ter uma gravidez saudável por serem cadeirante. É claro que nenhum caso é igual o outro. Mesmo assim, tentaremos nesta postagem desmistificar um pouco esse assunto, trazendo informações e uma história real. Leia Galdino Sales, modelo e cadeirante, topou em contar um pouco pra gente de como está sendo a gestão de seu segundo filho. "Tive minha primeira filha aos 30 anos, hoje ela está com 11. Agora estou esperando um menino, minha gestação já completou 33 semanas (8 meses) e ele está quase nascendo" Ela teve poliomielite com dois anos de idade e desde então começou a usar a cadeira de rodas. Hoje com 41 anos, ela e toda família aguarda ansiosos pela chagada do Beijamin. Desde quando descobriu que estava grávida, Leia começou a fazer o Pré Natal como qualquer mulher, porém, com mais mais visitas médicas para um acompanhamento mais rigoroso. Com todo esse cuidado e fazendo tudo o que os médicos mandam, a gravidez está ocorrendo naturalmente sem nenhum medicamento diferenciado. "Por ser cadeirante e devido minha idade, a gravidez é considera de risco. Tive que ter alguns cuidados, como dar um tempo na pratica de esportes, já que jogo Hand Bol e Tênis de Mesa pela ONG Adezo. Mas fora isso, nada de "anormal".Conta a modelo.
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Oi eu me chamo Rosangela Souza tenho 45 anos tive poliomielite com 9 meses de idade. Nasci em Londrina PR, depois que tive a pólio meus pais resolveram largar tudo e se mudar para Curitiba por ter melhores recursos para a minha reabilitação. Lá fiz muita fisioterapia e acabei melhorando meus movimentos, estudei em uma escola só para crianças com deficiência física, do pré até a quarta série. Foi lá onde percebi que não era só eu que tinha deficiência, muitas crianças iguais a mim ou piores. Depois pra fazer a quinta série fui pra uma escola normal, onde completei o segundo grau. Sempre fui animada, gostava muito de sair pra se divertir, na minha adolescência aproveitei bastante. Só na parte de namoro é que eu era um pouco tímida, achava que nenhum rapaz iria querer se casar com uma pessoa com limitações Aos meus 23 anos conheci um rapaz que se encantou por mim e eu por ele, nos conhecemos melhor e começamos a namorar. Porém, ele morava em Joinville SC e eu em Curitiba, mas o nosso amor era tão grande que a distância não conseguiu nós separar. Namoramos 4 anos e resolvemos nos casar, coisa que eu nunca imaginei que fosse acontecer comigo. Me casei como manda o figurino de véu e grinalda, um casamento muito lindo e emocionou a todos os convidados. Acabei indo morar com ele em Joinville, sendo que eu nunca tinha saído da barra do pai e da mãe, enfim fui ter uma vida nova.
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Manter a vida sexual ativa depois de sofrer uma lesão medular é o que muitos cadeirantes desejam. Formar uma família é um desafio ainda maior, principalmente quando o sonho envolve maternidade: "Antes de entender a lesão, eu queria saber se poderia ser mãe", recorda a consultora de inclusão Carolina Ignarra, 33 anos, paraplégica desde os 22, hoje mãe de Clara, 6 anos. Logo depois da lesão na medula, os pacientes experimentam uma fase de flacidez dos órgãos, braços e pernas. No caso das mulheres, a menstruação pode ser interrompida por meses. "Após a reorganização, a mulher volta a menstruar, pode ter uma gestação saudável e, dependendo do caso, ter um parto normal", explica a médica fisiatra Rosane Chamlian, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo)
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Designer cria escada que torna-se rampa para cadeirantes REDAÇÃO EM 12 DE JULHO DE 2013 ÀS 17:14 ciclovivo_logoO designer Chan Wen Jie criou uma escada que pode atender as necessidades de cadeirantes e pessoas com deficiência. Ao pisar em uma alavanca, os degraus mudam de ângulo e transformam-se em uma rampa. O equipamento tem baixo custo de implantação, fácil instalação e baixa manutenção. O problema é que as leis brasileiras pedem uma inclinação máxima de 8,33%, que é bem suave. Já a rampa do designer asiático pode atingir uma inclinação de até 48%, dependendo da escada.
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É preciso ter o preparo físico de um maratonista para acompanhar a rotina de um cadeirante ao ultrapassar os obstáculos encontrados nas calçadas de são Paulo. "A vida do cadeirante é olhar para baixo", resume o analista de sistemas Valdir Gonçalves, de 41 anos. Nesta quinta-feira, ele mostrou ao site de VEJA, na prática, os principais problemas que enfrenta para se locomover e realizar as atividades mais corriqueiras. "Para pessoas que não movimentam o tronco seria impossível andar pelas ruas de São Paulo porque isso exige muito esforço físico", conta.

O ponto de partida do trajeto foi a unidade do Sesc-Belenzinho, na Zona Leste da Capital, local que frequenta várias vezes durante a semana para praticar musculação e natação. "Em São Paulo você tem ilhas de acessibilidade", observa Valdir. "Um exemplo é a região da Paulista e centros culturais como o Sesc. Mas o grande problema é chegar até estes lugares". O desafio proposto era sair de uma dessas "ilhas" e enfrentar a "realidade": usando o metrô e as calçadas, ir até a região de Santa Efigênia, no Centro, para buscar o celular que Valdir havia deixado na assistência técnica.

O caminho até a estação Belém, apesar de curto, traz uma série de problemas, como calçadas inclinadas, que exigem grande esforço físico, pois sobrecarregam só um lado da cadeira. Em várias esquinas não há rampas e, quando existem, estão deterioradas, com buracos e desníveis. Outro problema frequente é o acúmulo de água na base das rampas, que impede a saída das cadeiras. Há também rampas improvisadas que, por não terem a largura necessária, podem travar as rodas das cadeiras e causar acidentes.

Não foram raras as vezes em que, por falta de alternativa, Valdir teve que trafegar pela rua, correndo o risco de ser atropelado. Na via que dá acesso à estação, por exemplo, teve que disputar espaço com os ônibus - não havia rampa para subir na calçada. "Geralmente, regiões com maior circulação de pessoas, perto de centros comerciais ou de alto poder aquisitivo recebem mais atenção da prefeitura", diz. "Mas quanto mais periférica a zona, pior a situação das calçadas".

Ao chegar ao Centro a situação é um pouco pior - e os buracos são mais frequentes. "A cadeira não é feita para passar por buracos", conta. "Já danifiquei outra cadeira por causa disso". A escassez de rampas o obriga mais uma vez a fazer boa parte do trajeto pela rua. Em um dos cruzamentos, a rampa está deslocada da faixa de pedestres e Valdir é obrigado a avançar sobre os carros parados no sinal.

Para o analista de sistemas, a preocupação com a acessibilidade não garante apenas a independência dos deficientes físicos, mas beneficia toda a população. "Rampas são utilizadas por idosos, mulheres grávidas ou pessoas que passaram por cirurgias. Todo mundo está sujeito a ter os movimentos limitados, mesmo que temporariamente".

Índice de acessibilidade - A dificuldade enfrentada por Valdir é a mesma de milhares de cadeirantes. Segundo o IBGE, mais de 45 milhões de brasileiros (23,9% da população) possuem algum tipo de deficiência física no Brasil - o órgão não especifica quantos são cadeirantes. Dados divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE revelam que o Brasil ainda carece de políticas públicas para garantir acessibilidade a quem usa cadeira de rodas, mesmo em locais com alto índice de urbanização e disponibilidade de serviços públicos.

De acordo com o estudo, nos municípios brasileiros, a maioria das faces de quadras (cada um dos lados da quadra, contendo ou não domicílios ou estabelecimentos) possui ruas pavimentadas (81,7%), dispõe de meio fio (77%) e oferece calçadas para circulação de pedestres (69%). Mas uma ínfima parcela (4,7%) possui rampas de acesso para cadeirantes. Esse índice sobe para 5,6% em locais onde há maior incidência de moradores com idade acima de 60 anos. A pesquisa, realizada de 1º de agosto a 30 de outubro de 2010 nas áreas urbanizadas dos 5.565 municípios brasileiros, apresenta um nível de detalhamento inédito, com foco em aspectos importantes da infraestrutura urbana, como questões referentes à circulação e o meio ambiente.

O índice de acessibilidade é baixo até nas cidades classificadas pelo IBGE como as que têm a melhor infraestrutura urbana. Nesses municípios, apenas 5,8% das faces de quadras possuem rampas de acesso para cadeirantes - mesmo que 80% delas possuam calçadas, 90% tenham vias pavimentadas e quase a totalidade (98%) disponham de ruas com iluminação pública. Nas cidades classificadas como "inadequadas", o percentual de incidência de rampas para cadeirantes no entorno dos domicílios é ínfimo: 0,2%.

A calçada ideal
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Cadeirantes lutam pelo direito de ir e vir e será que a nossa Cidade suporta isso?tem acesiblidade para isso? Não todos nós sabemos que não
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Matéria divulgada no Cidade Alerta de 29.04.2013, pelo apresentador Rogério Forcolen, retratou o descaso e o desrespeito demonstrados na Estação Ferroviária de Bangu, quando uma senhora em cadeira de rodas se deparou com um portão fechado a cadeado bloqueando a passagem de acesso para o elevador destinado aos deficientes físicos que queriam embarcar no trem.

Guardas Municipais da Cidade do Rio de Janeiro acorreram ao local e transportaram, a braço, a passageira na cadeira de rodas através de uma escada.

Foi uma imagem que transmitiu emoção, visto a atitude sensível e humanitária dos guardas municipais, os quais, por atuarem bem mais perto da população do que os agentes das demais forças de segurança pública, tiveram a oportunidade de demonstrar o perfil profissional da instituição a que servem.

Isso é fruto de um trabalho eficiente que vem sendo feito ao longo dos vinte anos de existência da Guarda Municipal, o que vem sendo aprimorado com a competência e dedicação do seu atual Comandante, o Cap PM Matieli.
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 Absurdo!!!! Quase 46 milhões de brasileiros têm alguma deficiência física. Por aqui, a vida deles pode ser cheia de obstáculos, mas, em alguns países, as cidades estão cada vez mais acessíveis.
Quantas vezes você viu um cadeirante circulando pelas ruas brasileiras sozinho, sem precisar da ajuda de ninguém? Totalmente independente? E quantas vezes você entrou em um restaurante, e foi atendido por um garçom surdo e mudo?
Quanto mais um país é desenvolvido, mais condições ele oferece para uma pessoa com deficiência levar uma vida normal. E é por isso que nos Estados Unidos, em países da Europa e também no Canadá, é muito mais comum ver pelas ruas pessoas com necessidades especiais do que no Brasil.
É a situação de três brasileiras: Regina é arquiteta, Michele é estilista, e Mila, publicitária.
Michele Simões: Nas ruas do Brasil, pelo menos de São Paulo, eu não consigo andar sozinha.
Fantástico: Nunca?
Michele Simões: Não.
Mila Guedes: No Brasil as calçadas são cheias de buracos, são irregulares, tem degraus. É impossível eu andar. Lá, eu sempre dependo de outras pessoas para me conduzir.
Regina Cohen: Eu gosto à beça de fazer compras no supermercado, de ir na farmácia, de olhar as coisas. Todas as lojas têm degrau.
Mila Guedes: E o provador? É impossível! Aqui você tem provador para quem tem deficiência.
Vítimas da falta de acessibilidade nas cidades brasileiras, Mila e Michele saíram do Brasil para experimentar um pouco da vida onde os deficientes são mais respeitados. Elas são blogueiras, e querem passar a experiência para frente. Incentivar outros cadeirantes a viajar.
“Para a minha surpresa muitos deficientes querem viajar, e muitos deficientes têm os mesmos medos que eu tinha, as mesmas dúvidas”, conta Michele. Esta é a primeira vez que ela viaja sozinha, sem companhia de ninguém. Só ela e sua cadeira. Foi para Montreal, no Canadá. Hospedou-se em um apartamento com portas e banheiro acessíveis para cadeirantes e experimentou uma liberdade única na sua vida. “Se o lugar não é deficiente, eu não me sinto deficiente”, explica.
Pequenos detalhes, grandes diferenças. “Existe o botãozinho mágico. Você tá no banco, você aperta e a porta já abre, e você consegue entrar, e não fica passando aperto para conseguir abrir ou fechar a porta”, diz Michele. E o botão ‘mágico’, está na porta de escolas, shoppings e edifícios.
Fantástico: Se você estivesse no Brasil, como seria?
Michele: Eu tenho ou que usar a própria cadeira, eu vou empurrando a porta.
Fantástico: Mas bate na sua perna?
Michele: Bate, não tem jeito. Ou pedir ajuda para alguém, né. A melhor parte é quando você não precisa pedir ajuda, porque aí você volta a se sentir segura. Nossa, eu posso ir para qualquer lugar.
Se na entrada do prédio tem escadas, ao lado tem um elevador para cadeirantes. E, nas esquinas, as calçadas são rebaixadas para dar acesso a qualquer tipo de cadeiras de rodas. Em Montreal, Michele pode fazer passeios de turista. Ir a um museu, por exemplo. Coisas a que um cadeirante nem sempre tem acesso no Brasil.
A arquiteta Regina veio participar de um congresso mundial sobre turismo acessível. Apresentou um projeto interessante: a praia para cadeirantes. Um espaço criado para a cadeira andar sobre a areia. E criticou a falta de acesso aos pontos turísticos do país, no ano que antecede os jogos paralímpicos de 2016. “Cristo redentor, ponto turístico importante da cidade do Rio de Janeiro. Por que colocaram uma escada rolante, que custou caríssimo? Porque não colocaram um elevador? Escada rolante para cadeira de rodas não é bom. A cidade tem que ser universal, para todos”, afirma.
Você entra em um restaurante e os garçons se comunicam com os clientes na linguagem dos sinais: são todos surdos e mudos. No cardápio, os clientes aprendem os sinais para pedir os seus pratos. Depois de dar uma rápida estudada, resolvemos tentar.
Renata Ceribelli: “Eu quero uma salada verde, com frango, ok?”. Eu confesso que eu fico envergonhada de saber tão pouco sobre a linguagem dos sinais, mas a ideia do restaurante é justamente essa: você vir até aqui, e aprender a se comunicar com eles.
A condição deles não parece ser uma barreira. Pelo contrário. O restaurante está cheio. “É excelente, interativo, uma experiência fenomenal”, elogia um cliente.
Perguntamos para um outro cliente se ele vai se comunicar mais facilmente com surdos e mudos depois dessa experiência. “Sim”, ele responde na linguagem de sinais.
“Tenho amigos que são surdos e eu nunca tentava falar com eles em sinal, eu sempre mandava mensagem escrita no celular e era assim que a gente conversava. Acho que agora quando eu encontrar com eles, vou pelo menos tentar falar por sinal. Ter menos vergonha de tentar”, comenta um brasileiro, também cliente do restaurante.
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