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cadeirantes-brasil-open As estrelas do Brasil Open são os tenistas, mas diversas pessoas contribuem para o sucesso do torneio. Entre os funcionários que ajudam a organizar o evento, dois receberam um carinho especial do público: Elaine Penquis e Marcelo Pierro, que usam cadeira de rodas, e esbanjaram simpatia e competência no trato com os espectadores e atletas. “É a primeira vez que faço um evento esportivo, através da Koch Tavares, que me deu a oportunidade de trabalhar aqui. Estou gostando muito”, contou Pierro, que trabalha com eventos há 10 anos, mas anteriormente em feiras de negócios e congressos. “O que estou sentindo de diferente é o público. As pessoas aqui vêm para curtir”, afirmou. Com 12 anos de experiência no ramo de eventos, Elaine também está maravilhada com o ambiente descontraído do esporte: “As pessoas vêm caracterizadas, alegres, felizes da vida. Foge um pouco daquele padrão social do terno, do smoking, é uma coisa mais família”. Pierro e Elaine trabalham no atendimento das necessidades do público e dos jogadores, fornecendo direções e informações. “Venho para cá com o intuito de receber bem as pessoas, com um sorriso. Se a pessoa está cansada, você dá um bom dia, ajuda alguém que está perdido. A pessoa vai embora feliz. Para mim, este trabalho é uma troca de energia”, disse Elaine. A dupla revelou que a experiência com os espectadores do Brasil Open tem sido a melhor possível. “Eles ficaram um pouco surpresos de me ver, mas percebi que foi uma surpresa positiva”, comentou Elaine. Pierro notou a mesma reação: “Uma pessoa me disse que é legal nos ver trabalhando, que tem tanta gente que não valoriza as próprias pernas. Algumas pessoas têm saúde e não querem trabalhar”. Entre os jogadores, Pierro se entrosou mais com o uruguaio Pablo Cuevas. “Um dia ele chegou para me cumprimentar e disse ‘beleza pura’, que tinha aprendido em português”, lembrou o funcionário do evento, que pretende voltar na próxima edição. “O pessoal da Koch Tavares está tratando a gente super bem. Dando todo o suporte que precisamos”, declarou Pierro. Parceira de Pierro em diversos eventos, Elaine espera que o exemplo do Brasil Open seja seguido e mais cadeirantes tenham oportunidades no ramo. “Quando eu comecei, há 12 anos, eu era praticamente pioneira. Existiam mais tabus e preconceitos antigamente, mas tenho muita esperança de que daqui para frente será bem melhor. Estou trabalhando em prol disso”, completou Elaine.

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cadeirantes-brasil-open As estrelas do Brasil Open são os tenistas, mas diversas pessoas contribuem para o sucesso do torneio. Entre os funcionários que ajudam a organizar o evento, dois receberam um carinho especial do público: Elaine Penquis e Marcelo Pierro, que usam cadeira de rodas, e esbanjaram simpatia e competência no trato com os espectadores e atletas. “É a primeira vez que faço um evento esportivo, através da Koch Tavares, que me deu a oportunidade de trabalhar aqui. Estou gostando muito”, contou Pierro, que trabalha com eventos há 10 anos, mas anteriormente em feiras de negócios e congressos. “O que estou sentindo de diferente é o público. As pessoas aqui vêm para curtir”, afirmou. Com 12 anos de experiência no ramo de eventos, Elaine também está maravilhada com o ambiente descontraído do esporte: “As pessoas vêm caracterizadas, alegres, felizes da vida. Foge um pouco daquele padrão social do terno, do smoking, é uma coisa mais família”. Pierro e Elaine trabalham no atendimento das necessidades do público e dos jogadores, fornecendo direções e informações. “Venho para cá com o intuito de receber bem as pessoas, com um sorriso. Se a pessoa está cansada, você dá um bom dia, ajuda alguém que está perdido. A pessoa vai embora feliz. Para mim, este trabalho é uma troca de energia”, disse Elaine. A dupla revelou que a experiência com os espectadores do Brasil Open tem sido a melhor possível. “Eles ficaram um pouco surpresos de me ver, mas percebi que foi uma surpresa positiva”, comentou Elaine. Pierro notou a mesma reação: “Uma pessoa me disse que é legal nos ver trabalhando, que tem tanta gente que não valoriza as próprias pernas. Algumas pessoas têm saúde e não querem trabalhar”. Entre os jogadores, Pierro se entrosou mais com o uruguaio Pablo Cuevas. “Um dia ele chegou para me cumprimentar e disse ‘beleza pura’, que tinha aprendido em português”, lembrou o funcionário do evento, que pretende voltar na próxima edição. “O pessoal da Koch Tavares está tratando a gente super bem. Dando todo o suporte que precisamos”, declarou Pierro. Parceira de Pierro em diversos eventos, Elaine espera que o exemplo do Brasil Open seja seguido e mais cadeirantes tenham oportunidades no ramo. “Quando eu comecei, há 12 anos, eu era praticamente pioneira. Existiam mais tabus e preconceitos antigamente, mas tenho muita esperança de que daqui para frente será bem melhor. Estou trabalhando em prol disso”, completou Elaine.

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