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CADEIRANTES LUTAM PELA INCLUSÃO


Uma ideia que surgiu pequena na cabeça da jovem Daiane Lopes, cresceu e chegou ao espaço do Memorial da Inclusão, na sede da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo.
Daiane é cadeirante e residente em São Paulo. Ao ver o trabalho da fotógrafa Daniela Gama, de Salvador, desejou ser fotografada por ela. E assim, de um contato por meio das redes sociais, modelo e fotógrafa marcaram a sessão. Por inúmeras razões, o primeiro encontro marcado pelas duas, em novembro de 2012, não deu certo e a sessão foi remarcada.
Neste meio tempo, muitas pessoas foram se envolvendo no sonho de Daiane e o transformou em algo maior. A fotógrafa Daniela estava acostumada a fazer seus books em espaços abertos e achou que este seria como os outros, porém Daiane escolheu o Memorial para o cenário de suas fotos.
O Memorial da Inclusão é um espaço que reúne em um só lugar, fotografias, documentos, manuscritos, áudios, vídeos e referências aos principais personagens, às lutas e às várias iniciativas que incentivaram as conquistas e melhores oportunidades às pessoas com deficiências, principalmente em um dos períodos mais importantes da história sócio-cultural e política do movimento de luta das pessoas com deficiência, que ocorreu no início dos anos 80.
Com o espaço escolhido, a fotógrafa envolveu, em Salvador, pessoas dispostas a ajudar neste projeto fotográfico. A artista plástica da Universidade Federal da Bahia, Daiane Troesch, produziu inúmeros origamis em formato de borboletas, símbolo do Memorial da Inclusão, para o cenário do book. Janaína Rodrigues e Vajuraci, do Cultuarte, da Bahia, produziram acessórios e um vestido de crochet para a sessão.
Um vestido foi feito especialmente para Daiane pelo estilista baiano Romulo Salomão, do SENAC da Bahia. O artista plástico Marcel Gama, da Universidade Federal da Bahia, também preparou uma iluminação diferente para esse momento. O cabelo e a maquiagem ficaram por conta do salão Lazinho Hair & Beauty, que já é apoiador da Secretaria nos Concursos de Moda Inclusiva. A assessoria interna da Secretaria junto com o setor de Moda Inclusiva apoiaram o vestuário da fotografada.
Como em uma rede, as pessoas foram se juntando ao projeto e o transformando em algo interativo. “Depois que nossa sessão chegou a esse tamanho, minha intenção é escrever a história de como tudo começou, das pessoas que foram se envolvendo no trabalho e a história dela (Daiane) e fazer um projeto para exposição de arte com fotografia. Além das melhores fotos dela, faria a exposição das peças que utilizamos e contaria essa história para as pessoas conhecerem”, enfatizou a fotógrafa. “Minha maior expectativa é que ela fique feliz com as fotos”, finalizou.
Daiane Lopes falou sobre a sensação de ser fotografada no Memorial. “Para mim é um presente, tanto pelo lugar, como pela fotógrafa. E era pra ser algo tão pequeno e tomou uma proporção muito grande. Essa sessão de fotos mostra também a superação. É importante poder mostrar o outro lado, que pessoa com deficiência também é bonita, que pode tirar fotos e elas ficam boas do mesmo jeito”.

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CADEIRANTES LUTAM PELA INCLUSÃO


Uma ideia que surgiu pequena na cabeça da jovem Daiane Lopes, cresceu e chegou ao espaço do Memorial da Inclusão, na sede da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo.
Daiane é cadeirante e residente em São Paulo. Ao ver o trabalho da fotógrafa Daniela Gama, de Salvador, desejou ser fotografada por ela. E assim, de um contato por meio das redes sociais, modelo e fotógrafa marcaram a sessão. Por inúmeras razões, o primeiro encontro marcado pelas duas, em novembro de 2012, não deu certo e a sessão foi remarcada.
Neste meio tempo, muitas pessoas foram se envolvendo no sonho de Daiane e o transformou em algo maior. A fotógrafa Daniela estava acostumada a fazer seus books em espaços abertos e achou que este seria como os outros, porém Daiane escolheu o Memorial para o cenário de suas fotos.
O Memorial da Inclusão é um espaço que reúne em um só lugar, fotografias, documentos, manuscritos, áudios, vídeos e referências aos principais personagens, às lutas e às várias iniciativas que incentivaram as conquistas e melhores oportunidades às pessoas com deficiências, principalmente em um dos períodos mais importantes da história sócio-cultural e política do movimento de luta das pessoas com deficiência, que ocorreu no início dos anos 80.
Com o espaço escolhido, a fotógrafa envolveu, em Salvador, pessoas dispostas a ajudar neste projeto fotográfico. A artista plástica da Universidade Federal da Bahia, Daiane Troesch, produziu inúmeros origamis em formato de borboletas, símbolo do Memorial da Inclusão, para o cenário do book. Janaína Rodrigues e Vajuraci, do Cultuarte, da Bahia, produziram acessórios e um vestido de crochet para a sessão.
Um vestido foi feito especialmente para Daiane pelo estilista baiano Romulo Salomão, do SENAC da Bahia. O artista plástico Marcel Gama, da Universidade Federal da Bahia, também preparou uma iluminação diferente para esse momento. O cabelo e a maquiagem ficaram por conta do salão Lazinho Hair & Beauty, que já é apoiador da Secretaria nos Concursos de Moda Inclusiva. A assessoria interna da Secretaria junto com o setor de Moda Inclusiva apoiaram o vestuário da fotografada.
Como em uma rede, as pessoas foram se juntando ao projeto e o transformando em algo interativo. “Depois que nossa sessão chegou a esse tamanho, minha intenção é escrever a história de como tudo começou, das pessoas que foram se envolvendo no trabalho e a história dela (Daiane) e fazer um projeto para exposição de arte com fotografia. Além das melhores fotos dela, faria a exposição das peças que utilizamos e contaria essa história para as pessoas conhecerem”, enfatizou a fotógrafa. “Minha maior expectativa é que ela fique feliz com as fotos”, finalizou.
Daiane Lopes falou sobre a sensação de ser fotografada no Memorial. “Para mim é um presente, tanto pelo lugar, como pela fotógrafa. E era pra ser algo tão pequeno e tomou uma proporção muito grande. Essa sessão de fotos mostra também a superação. É importante poder mostrar o outro lado, que pessoa com deficiência também é bonita, que pode tirar fotos e elas ficam boas do mesmo jeito”.


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